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Receitas da PSA sobem 31,4% no terceiro trimestre

O grupo PSA registou uma subida de 31,4% nas receitas no terceiro trimestre do ano, impulsionadas por um crescimento generalizado das vendas dos seus modelos, exceto na China. Incluindo os modelos da Opel/Vauxhall, as vendas do grupo subiram 23,8% face a igual período de 2016.
25 Outubro 2017, 13h22

As receitas do grupo PSA para o terceiro trimestre do ano cifraram-se em 15 mil milhões de euros, mais 3,6 mil milhões que os registados em período homólogo de 2016. O acumulado do ano atinge os 44,1 mil milhões, uma subida de 12,7% face aos 39,1 mil milhões registados em igual período de 2016.

As vendas da Peugeot Citroën DS (PCD) registaram uma variação homóloga de 11,6% para um total de 8,4 mil milhões de euros, o que a empresa afirma dever-se principalmente ao sucesso dos seus mais recentes modelos (Peugeot 3008, 5008, Expert e Traveller; Citroën C3, C3 Aircross, C5 Aircross, Jumpy e SpaceTourer), bem como as vendas a parceiros (+2,7%), que compensaram o efeito negativo das taxas de câmbio (-2,3%). Os resultados agora apresentados já contabilizam as receitas da Opel/Vauxhall, que nos meses de agosto e setembro atingiram os 2,78 mil milhões de euros.

No terceiro trimestre, os volumes de vendas mundiais e a quota de mercado da empresa liderada por Carlos Tavares (na foto) estiveram em alta em todas as regiões, com exceção da China. Incluindo os volumes da Opel/Vauxhall, as vendas mundiais aumentaram 23,8% no 3.º trimestre de 2017 face ao 3.º trimestre de 2016, ao passo que o nível de stocks se cifrava, no final de setembro, em 369.000 unidades, menos 31.000 veículos do que em igual mês de 2016. Quanto ao stock da Opel, ascendeu a 273.000 unidades no final do mesmo mês.

Jean-Baptiste de Chatillon, Diretor Financeiro do Grupo PSA e membro do Conselho Diretivo, afirmou: “O Grupo PSA, em particular a divisão PCD, combina agora um forte crescimento com uma disciplina de preços e de custos. Estas alavancas são essenciais para permitir que o Grupo enfrente os desafios do futuro, num ambiente económico ainda incerto.”

Assim, o grupo perspetiva que, até ao final de 2017, assistir a um crescimento no mercado automóvel na ordem dos 3% na Europa, 5% na China, 7% na América Latina e 8% na Rússia.

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