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Receitas do futebol europeu sobem 10% depois da pandemia

O mercado do futebol europeu registou receitas de 27,6 mil milhões na época 2020/21, quando ainda estavam em vigor, por todo o continente, restrições nos acessos aos recintos desportivos. Os dados são do relatório anual da Deloitte sobre as finanças do futebol.
18 Agosto 2022, 19h00

As receitas do mercado do futebol europeu subiram 10%, para os 27,6 mil milhões de euros na época desportiva 2020/21, mostrando um crescimento acentuado apesar de todas as restrições que existiam, associadas à pandemia, de acordo com o relatório anual da Deloitte que analisa as finanças do futebol.

Depois de uma queda na temporada 2019/20 (a primeira afetada desde o princípio pela pandemia), em que muitos países limitaram a lotação dos recintos desportivos, ou mesmo fechando a entrada ao público (como foi o caso em Portugal), a época 20/21 veio exibir uma recuperação clara, alcançando números registados até 2019.

Para estes resultados, muito contribuíram as ‘big five’. Os cinco principais campeonatos europeus (Inglaterra, Espanha, Alemanha, Itália e França) tiveram uma representação de 15,6 mil milhões de euros. As ligas fora deste lote alcançaram um valor acumulado de 5,1 mil milhões. Os números registados nos jogos do Euro 2020, realizado em 2021, foram também importantes, contribuindo para um total de 3,7 mil milhões de receitas da FIFA, UEFA e associações nacionais.

O campeonato que apresentou valores mais alto foi a liga inglesa, cujos resultados chegaram aos 4,9 mil milhões de euros – o que significa um valor médio de 243 milhões de euros por clube, revelam os dados apresentados no mesmo relatório.

Para a época que terminou há poucos meses, a Deloitte estima receitas na ordem dos 5,5 mil milhões, apontando para o patamar dos 6 mil milhões para a temporada 2022/23 (que está em andamento).

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