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Referendo na Catalunha: Mais de 300 pessoas assistidas em onda de tensão com as autoridades

A inação da polícia regional, Mossos d’Esquadra, obrigou Madrid a solicitar a intervenção da Guardia Civil e a Polícia Nacional espanhola, que levaram a um escalar de tensão nas ruas.
1 Outubro 2017, 16h10

Os Serviços de Saúde da Catalunha afirmam que o número de pessoas feridas na sequência de protestos contra o referendo na província espanhola que eram entrada nos hospitais ascende aos 337. Um porta-voz dos hospitais catalães dá conta de que, neste momento, apenas 91 pessoas estão ainda a ser acompanhadas, menos um terço do que os inicialmente avançados pelo  governo regional.

“Deram entrada nos hospitais e centros de saúde 337 pessoas, a maioria por se terem sentido mal ou por problemas ligeiros, mas entre eles 90 feridos e um ferido grave, num olho”, afirma o porta-voz dos Serviços de Saúde.

Grande parte das pessoas que deram entrada nos hospitais apresentavam ferimentos ligeiros, tonturas, ataques de ansiedade ou contusões. O porta-voz da Generalitat, Jordi Turull, pede aos feridos para que “façam uma denúncia junto dos Mossos d’Esquadra [polícia regional]” para que os protestantes possam ser responsabilizados.

O referendo pela independência convocado para este domingo pelo governo regional catalão é considerado ilegal pela justiça espanhola, que deu ordem para que fossem encerrados os locais de votação. A inação da polícia regional, Mossos d’Esquadra, obrigou Madrid a solicitar a intervenção da Guardia Civil e a Polícia Nacional espanhola, que levaram a um escalar de tensão nas ruas.

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