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Reforma fiscal de Trump gera otimismo e Wall Street negoceia sem tendência definida

Proposta da Administração Trump é baixar o IRC de 35% para os 20%, o que fez disparar os ganhos em Wall Street. Esta sexta-feira, os analistas prevêem que as praças acionistas dos Estados Unidos voltem a fechar em alta, consolidando oito fechos consecutivos no verde.
  • Reuters/Lucas Jackson
29 Setembro 2017, 15h22

As principais praças acionistas dos Estados Unidos negoceiam mistas esta sexta-feira. Os mercados norte-americanos reagem sem tendência definida num dia de divulgação de dados importantes na Europa, com o otimismo gerado pelo anúncio do plano de reformas fiscais do presidente norte-americano, Donald Trump.

O índice de referência mundial, o industrial Dow Jones, inicia sessão a cair 0,16% para 22.346,47 pontos e o financeiro Standard & Poor’s 500 a perder 0,04% para 2.509,42 pontos. Em sentido contrário, o mercado tecnológico Nasdaq Composite regista uma variação positiva de 0,11% para 6.461,46 pontos.

As bolsas norte-americanas beneficiam ainda do otimismo gerado pelo anúncio de Donald Trump, de avançar com um plano de reformas fiscais. A proposta da Administração Trump é baixar o IRC de 35% para os 20%, o que fez disparar os ganhos em Wall Street. Esta sexta-feira, os analistas prevêem que as praças acionistas dos Estados Unidos voltem a fechar em alta, consolidando oito fechos consecutivos no verde.

Na Europa, a taxa de inflação na zona euro manteve-se nos 1,5% em setembro, de acordo com uma estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Eurostat. A estimativa fica abaixo da inicialmente prevista pelos analistas da FactSet e bastante abaixo da meta dos 2% estipulada pelo Banco Central Europeu (BCE), tornando mais difícil a normalização das taxas de juro e a retirada do programa de estímulos financeiros do banco central.

Esta sexta-feira, os investidores estão também atentos aos discursos da diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que discursam no segundo dia da conferência “20 Years On”, promovida pelo Banco de Inglaterra sobre as políticas monetárias.

No mercado petrolífero, o brent desce 0,12% para os 57,09 dólares por barril e o crude perde 0,17% para os 51,47 dólares.

No mercado cambial, o euro valoriza 0,14% para 1,180 dólares e a libra regista perdas de 0,60% para 1,336 dólares.

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