O número de funcionários públicos que se reformaram antecipadamente em 2017 foi de apenas 552, o que corresponde a um recuo de 59,1% face ao ano anterior. Os dados do relatórios de contas da Caixa Geral de Aposentações (CGA) revelam que este é o número mais baixo desde 2002, e resulta das alterações ao regime feitas nos últimos anos, avança o jornal “Público”.
No documento a que o jornal teve acesso, a CGA explica este decréscimo com o “agravamento das condições de atribuição destas pensões a partir de 2013, nomeadamente a idade a considerar para a aplicação destas penalizações (65 anos em 2013 e 66 anos e três meses em 2017)”. Com a entrada em vigor destas novas medidas, quem se reformou no ano passado teve um corte na pensão de 33,6%.
Até 2015, o número de reformas antecipadas superava o das reformas voluntárias, representando mais de metade dos novos abonos concedidos em cada ano pela CGD. No ano passado, a CGD registou 6.575 novos pensionistas, mais 114% do que em 2016.
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