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Relações entre Coreia do Norte e China estão a “aproximar-se de um ponto de crise”

A China votou a favor para as sanções à Coreia do Norte e os Estados Unidos aproxima-se da criação de uma coligação internacional contra o programa nuclear norte-coreano.
  • Guerra Comercial EUA-China
7 Agosto 2017, 10h56

A China tem vindo a ser pressionada pelos Estados Unidos para exercer influência sobre o regime de Kin Jong-un, dado que é considerado um dos principais aliados dos norte-coreanos.

Depois dos recentes testes com mísseis na Península norte-coreana e de Donald Trump mostrar-se “desiludido” com a China, os dois países encontram-se a negociar mais sanções para a Coreia do Norte e o ministro dos Negócios Estrangeiros da China já avançou que considera que esta situação está a chegar a um “ponto de crise”.

Os líderes da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, em conversa telefónica, de acordo com um comunicado da Casa Branca, afirmam que a Coreia do Norte representa “uma ameaça direta grave e em crescimento para os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão”, segundo as declarações citadas pelo jornal britânico Financial Times.

Sanções à Coreia do Norte

O voto da Organizaçao das Nações Unidas (ONU) sobre as sanções aos norte-coreanos, que obteve a aprovação da China e da Rússia, visando privar o país de receitas de mil milhões de dólares, representou uma vitória na batalha dos Estados Unidos para criar uma coligação internacional de países que travem o programa nuclear.

Numa reunião no domingo, Wang Yi, ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, disse a Ri Yong-ho, da Coreia do Norte, que as medidas são “necessárias, mas não o objetivo final” e acrescentou que a situação está a “aproximar-se de um ponto de crise, e, ao mesmo tempo, a tornar-se um ponto de viragem para retornar às negociações”.

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