A China tem vindo a ser pressionada pelos Estados Unidos para exercer influência sobre o regime de Kin Jong-un, dado que é considerado um dos principais aliados dos norte-coreanos.
Depois dos recentes testes com mísseis na Península norte-coreana e de Donald Trump mostrar-se “desiludido” com a China, os dois países encontram-se a negociar mais sanções para a Coreia do Norte e o ministro dos Negócios Estrangeiros da China já avançou que considera que esta situação está a chegar a um “ponto de crise”.
Os líderes da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, em conversa telefónica, de acordo com um comunicado da Casa Branca, afirmam que a Coreia do Norte representa “uma ameaça direta grave e em crescimento para os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão”, segundo as declarações citadas pelo jornal britânico Financial Times.
Sanções à Coreia do Norte
O voto da Organizaçao das Nações Unidas (ONU) sobre as sanções aos norte-coreanos, que obteve a aprovação da China e da Rússia, visando privar o país de receitas de mil milhões de dólares, representou uma vitória na batalha dos Estados Unidos para criar uma coligação internacional de países que travem o programa nuclear.
Numa reunião no domingo, Wang Yi, ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, disse a Ri Yong-ho, da Coreia do Norte, que as medidas são “necessárias, mas não o objetivo final” e acrescentou que a situação está a “aproximar-se de um ponto de crise, e, ao mesmo tempo, a tornar-se um ponto de viragem para retornar às negociações”.
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