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Renda mediana de novos contratos aumentou 8,6% no segundo trimestre

No trimestre em análise registou-se um crescimento homólogo da renda média a em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes. Cascais, Lisboa, Oeiras e Portos tiveram subidas homólogas superiores às do país.
  • Margarida Grossinho
29 Setembro 2022, 11h11

A renda mediana dos 21.005 novos contratos de arrendamento em Portugal fixou-se nos 6,55 euros/m2, um valor que representa uma subida homóloga de +8,6%, superior ao verificado no trimestre anterior (+6,4%), de acordo com os dados provisórios das estatísticas de rendas da habitação ao nível local, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira, 29 de setembro.

Em relação ao segundo trimestre do ano anterior, as rendas mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,95 euros/m2), Algarve (7,41 euros/m2 ), Região Autónoma da Madeira (7,35 euros/m2 ) e Área Metropolitana do Porto (7,06 euros/m2) e, com exceção do Algarve, estas subregiões apresentaram também crescimentos homólogos superiores ao do país.

No segundo trimestre de 2022 registou-se um crescimento homólogo da renda média a em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes. Os municípios de Cascais (12,78 euros/m2), Lisboa (12,61 euros/m2), Oeiras (11,00 euros/m2) e Porto (10,15 euros/m2) apresentaram um crescimento homólogo superior ao do país (+19,6%, +14,6%, +11,3% e +15,7%, respetivamente).

No que diz respeito ao número de novos contratos de arrendamento verificou-se um aumento face ao registado no mesmo trimestre de 2021 (20 568 novos contratos), o que significou uma subida de +2,1%.

O valor das rendas situou-se acima do valor nacional nas sub-regiões Área Metropolitana de Lisboa (9,95 euros/m2), Algarve (7,41 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (7,35 euros/m2) e Área Metropolitana do Porto (7,06 euros/m2).  Tal como em anteriores trimestres, Terras de Trás-os-Montes (2,88 euros/m2) registou a menor renda mediana por m2 de novos contratos de arrendamento.

No trimestre em análise, a renda mediana por m2 de novos contratos de arrendamento aumentou em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, tendo-se mantido constante em Barcelos. Destaque para Vila Nova de Famalicão (+25,2%), Funchal (+20,7%), Cascais (+19,6%), Seixal (+15,9%) e Porto (+15,7%), por apresentarem os maiores crescimentos homólogos.

Já os municípios de Almada (+13,0% e +12,0%) e Lisboa (+14,6% e +9,2%) – da Área Metropolitana de Lisboa –, Maia (+10,8% e +22,6%) – da Área Metropolitana do Porto –, Vila Nova de Famalicão (+25,2% e +5,1%) e Leiria (+13,2% e +9,0%), apresentarem simultaneamente taxas de variação homóloga da renda mediana por m2 e do número de novos contratos de arrendamento superiores às do país.

Em sentido inverso, Gondomar (+8,4% e +0,8%) e Santa Maria da Feira (+8,0% e -5,2%) – da Área Metropolitana do Porto –, Amadora (+7,3% e -2,1%), Sintra (+8,6% e -4,2%) e Vila Franca de Xira (+7,5% e -4,9%) – da Área Metropolitana de Lisboa –, Guimarães (+2,7% e -0,4%) e Coimbra (+7,9% e -8,8%), registaram as variações homólogas da renda mediana e do número de novos contratos de arrendamento inferiores às do país.

Nota ainda para Barcelos (+0,0% e +10,9%) e Loures (+7,6% e +6,6%) registaram taxas de variação homóloga da renda mediana por m2 inferiores à do país e taxas de variação homóloga do número de novos contratos de arrendamento superiores.

Por último, no primeiro semestre de 2022 (últimos 12 meses), 34 municípios apresentaram rendas acima do valor nacional (6,25 euros/m2). Sem surpresas, Lisboa apresentou o valor mais elevado (11,86 euros/m2), destacando-se ainda, com valores superiores a 7,5 euros/m2: Cascais (11,56 euros/m2), Oeiras (10,50 euros/m2), Porto (9,38 euros/m2), Almada (9,01 euros/m2), Amadora (9,00 euros/m2), Odivelas (8,78 euros/m2), Matosinhos (8,31 euros/m2), Loures (8,13 euros/m2), Lagos (7,95 euros/m2), Albufeira (7,89 euros/m2), Loulé (7,87 euros/m2), Funchal (7,84 euros/m2), Sintra (7,64 euros/m2) e Tavira (7,59 euros/m2).

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