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Rendas disparam mais de 27% em Portugal. Beja, Guarda e Faro com subidas acima de 60% (com áudio)

Preço das casas para arrendar dispararam em junho face a 2021.
29 Junho 2022, 09h38

Ainda que se verifique uma estabilização do custo de arrendamento comparativamente ao mês anterior, o custo do valor médio mensal para arrendar casa em Portugal aumentou em 270 euros, face ao mesmo mês de 2021, fixando-se agora em 1.012 euros, segundo dados do portal Imovirtual, divulgados esta quarta-feira, 29 de junho.

Na comparação anual, face ao período homólogo de 2021, a renda mais do que duplica (108,2%) em Beja, com um aumento de 426 euros para 887 euros. Aumentos substanciais registam-se também na Guarda (82,4%), onde em junho do ano passado a renda era de 450 euros, bem como em Faro (63,2%), onde a mesma sobe de 831 euros para 1.356 euros.

O distrito com maior quebra do preço de renda face ao período homólogo é Vila Real (13,8%), descendo de 428 euros para 369 euros, que juntamente com Portalegre (360€), foram os distritos mais baratos para arrendar casa em junho. Lisboa (1.545 euros), Faro (1.356 euros) e Porto (1.242 euros) mantêm-se os mais caros.

Olhando para os valores em cadeia, os preços desceram 5,4% em junho, comparativamente com maio, passando de 1.362 euros para 1.289 euros.

O distrito com o maior aumento do valor médio de renda face a maio foi a Guarda (49,3%), subindo de 550 euros para 821 euros. O aumento do valor médio de renda também foi significativo em Beja (47,8%), onde passa de 600 euros para 887 euros, seguido por Castelo Branco (30,7%), onde a renda subiu de 482 euros para 630 euros.

Em sentido contrário, os distritos que registaram as maiores descidas da renda média, face ao mês anterior, são Vila Real (32,2%), que desce de 544 euros para 369 euros e Viseu (23,2%), passando de 797 euros para 612 euros.

No que toca às vendas de imóveis, os dados do Imovirtual revelam que o preço tem-se mantido estável desde abril, fixando-se nos 393,5 mil euros em junho deste ano, o que representa uma ligeira diminuição (0,6%) face a maio, quando o valor era de 385,9 mil euros. Na comparação homóloga com 2021, verifica-se um um aumento do preço médio de venda de 6,7%, correspondente a quase 25 mil euros.

Aqui, Bragança foi o distrito que registou o aumento mais substancial do preço em junho, face a maio (12,5%), subindo de 194,1 mil euros para 218,2 mil euros. Seguem-se Beja (5,3%) e Viana do Castelo (4,2%), com aumentos mais ligeiros.

Já o distrito com maior quebra do preço médio de venda anunciado, em junho, foi Évora (8,9%), descendo de 249,1 mil euros para 226,9 mil euros. Guarda (3%) e Lisboa (2,9%) surgem em seguida, também com ligeiros decréscimos.

Em relação a junho do ano passado, a Região Autónoma da Madeira é a que regista maior aumento do preço médio de venda (25,4%), subindo de 354,8 mil euros para 444,8 mil euros. Também Setúbal regista um aumento significativo (21,5%), passando de 296,2 mil euros para 359,9 mil euros.

Guarda (107,7 mil euros) e Portalegre (114,5 mil euros) foram os distritos mais baratos para comprar casa em junho. Os mais caros mantêm-se Lisboa (621,9 mil euros) e Faro (552,1 mil euros).

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