Resultados da Vista Alegre vão ao ‘vermelho’ no primeiro trimestre devido à pandemia

No final dos primeiros três meses deste ano, a Vista Alegre acumulou prejuízos de 800 mil euros, contra um lucro de cerca de 1,5 milhões de euros obtido no período homólogo do ano passado. Também o volume de negócios da empresa sofreu o impacto do surto do vírus, ao registar uma quebra de 20%, fixando-se em 24,3 milhões de euros, contra cerca de 30,4 milhões de euros no primeiro trimestre do ano passado

Os resultados da Vista Alegre entraram em terreno negativo no primeiro trimestre deste ano devido aos efeitos da pandemia da Covid-19.

No final dos primeiros três meses deste ano, a Vista Alegre acumulou prejuízos de 800 mil euros, contra um lucro de cerca de 1,5 milhões de euros obtido no período homólogo do ano passado.

Também o volume de negócios da empresa sofreu o impacto do surto do vírus, ao registar uma quebra de 20%,  fixando-se em 24,3 milhões de euros, contra cerca de 30,4 milhões de euros no primeiro trimestre do ano passado.

O impacto foi maior no EBÎTDA que caiu 43% no período em análise, para 3,2 milhões de euros, contra 5,6 milhões de euros alcançados nos primeiros três meses de 2019.

Também os resultados operacionais da Vista Alegre no primeiro trimestre tiveram um forte impacto negativo, tendo-se ficado por cerca de 200 mil euros, quando nos primeiros três meses do ano passado haviam rondado os três milhões de euros.

Do lado positivo, a reter o facto de a dívida consolidada da Vista Alegre se ter reduzido em cerca de 7,5 milhões de euros no período em apreço, para um montante de 82,9 milhões de euros.

“A propagação do vírus Covid-19 à escala mundial, nos primeiros meses de 2020, teve impactos significativos a nível social, económico e financeiro, levando a um abrandamento generalizado da economia a nível mundial. A Vista Alegre não ficou imune a esse facto o que levou a administração da empresa a encetar diferentes medidas com o objetivo de mitigar o efeito negativo da pandemia, visando proteger os seus colaboradores e preservando o seu
negócio”, explica o comunicado da empresa referente aos resultados no primeiro trimestre deste ano, enviado para a CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Segundo os responsáveis da Vista Alegre, “uma das primeiras medidas foi antecipar as três semanas do período de férias habitualmente gozado em agosto, levando ao encerramento temporário da atividade entre 23 de março e 9 de abril de 2020, com a paragem da atividade de produção e comercial em Portugal e da atividade comercial nas outras geografias em que a VAA está presente, nomeadamente Espanha e França (com exceção dos canais ‘online’)”.

“Com esta medida, o mês de agosto terá um mês normal e completo de atividade, recuperando a Vista Alegre desta
forma o período de paragem que agora ocorreu”, adianta o referido comunicado.

A administração da Vista Alegre destaca ainda que, “apesar do difícil contexto europeu, principalmente nos países com maior representação na carteira de clientes da Vista Alegre como França, Espanha e Itália, o peso dos mercados
externos continuou a crescer para os 83,8% do volume de negócios da Vista Alegre, um incremento de cinco pontos percentuais face ao período homólogo de 2019, atingindo os 20,4 milhões de euros.

“No mercado interno o valor das vendas ficou-se pelos 3,9 milhões de euros, devido ao encerramento total das lojas a partir de meados de Março, apesar do abrandamento se sentir logo em Fevereiro”, revela o mesmo documento.

Em relação à atividade do primeiro trimestre, os responsáveis da Vista Alegre assinalam a parceria com a modelo alemã Claudia Schiffer, que assinou três peças para a empresa, na coleção ‘Única’, além da entrada no segmento ‘Home Decor’ através das coleções ‘Duality’ e ‘Ivory’, “que transcendem os conceitos de mesa e do ‘gift’ e se inscrevem diretamente no sofisticado universo da decoração de casa”, considerado “um complemento lógico e desejado à oferta da marca”.

Recomendadas

Workwell lançam WellBeing Games em Portugal para promover o bem-estar no trabalho

A primeira edição dos Wellbeing Games está marcada para o dia 2 de junho, no Estádio Universitário, em Lisboa, é organizada pela Workwell, especialista na implementação de programas e bem-estar nas organizações e tem o apoio oficial do Instituto Português do Desporto e da Juventude, Fundação do Desporto e Associação de Atletas Olímpicos e o apoio da EDP, Xerox, Nestlé, Novo Nordisk, Sport TV e Decathlon.

Acionistas chineses querem spin-off do HSBC Ásia

O acionista minoritário do HSBC, Ken Lui, lidera uma campanha para separar a operação asiática da ocidental do  HSBC (Hong Kong and Shanghai Banking Corporation), oficialmente HSBC Holdings plc, um banco global britânico fundado em 1865 que está cotado na bolsa de Hong Kong,

“O contexto macroeconómico é favorável à inovação”

O sector depara-se com a necessidade de responder ao aumento da competitividade do mercado, que trabalha com prazos cada vez mais apertados e onde a confiança é essencial. Para isso, é necessário inovar, dizem líderes.
Comentários