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China avisa Biden sobre interferência em Taiwan; Supremo Tribunal dos EUA desvaloriza críticas de Boris Johnson e Emmanuel Macron sobre a reversão da lei do aborto; Inflação em Espanha chegou aos 10,8% em julho, o ponto mais alto desde 1984
29 Julho 2022, 09h37

“Reuters” – Não brinquem “com o fogo”. China avisa Biden sobre interferência em Taiwan

O líder chinês Xi Jinping aconselhou o presidente dos Estados Unidos a recuar na questão de Taiwan e reforçou que se opõe à independência daquele país e à interferência externa. As declarações surgem após ser abordada a possibilidade de a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, visitar aquela ilha.

“Aqueles que brincam com o fogo, vão perecer com isso”, disse o ministério dos Negócios Estrangeiros da China, que citou Xi em palavras dirigidas a Biden. “Espera-se que os EUA tenham uma visão clara sobre isso.”

 

“The Guardian” – Supremo Tribunal dos EUA desvaloriza críticas de Boris Johnson e Emmanuel Macron, entre outros, sobre reversão da lei do aborto

O Juiz conservador Samuel Alito, do Supremo Tribunal de Justiça dos EUA, desvalorizou críticas de várias personalidades, um pouco por todo o mundo, sobre a reversão da lei do aborto, conhecida como Roe vs Wade, confirmada no passado mês de junho. Esta reversão passou a permitir que cada Estado possa decidir sobre a penalização do aborto.

Em declarações prestadas no dia de ontem, Alito desvalorizou as palavras de personalidades que se mostraram contra a decisão, tais como o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro canadiano Justin Trudeau e o Príncipe Harry, membro da família real britânica.

 

“El Mundo” – Inflação em Espanha chegou aos 10,8% em julho, o ponto mais alto desde 1984

A taxa de inflação em Espanha atingiu os 10,8% no mês de julho, batendo os 10,2% registados no último mês. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, os preços estão “no seu nível mais alto desde setembro de 1984”. Uma subida que se deve essencialmente “à subida de preços nos alimentos e bebidas alcoólicas e da eletricidade e ao comportamento das roupas e do calçado, cujos preços estão a baixar menos do que no ano passado.”

O instituto destaca a evolução da taxa de inflação subjacente, que ignora bens energéticos e alimentares e “também aumentou seis décimas, para os 6,1%”. Apesar de serem ainda previsões, caso se confirmem, os números serão os mais elevados dos últimos quase 30 anos.

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