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Revolut lança serviço para investir em ações sem pagar comissão

Inicialmente só estará disponível para os clientes com cartão Metal. Nas próximas semanas também os proprietários dos ‘standard’ e ‘premium’ terão acesso à nova ferramenta de investimento na Bolsa de Nova Iorque.
1 Agosto 2019, 06h00

A Revolut, conhecida como «Amazon da banca», puxou o gatilho, voltou a apontar aos bancos e aproveitou as balas que restavam para lançar às corretoras. A fintech britânica anunciou esta quinta-feira o lançamento de um novo serviço de negociação de ações sem comissão associada que permite que os seus clientes europeus possam investir em 300 cotadas na Bolsa de Nova Iorque.

Inicialmente, esta funcionalidade estará apenas disponível para cartão Metal (14,99 dólares mensais), cujos proprietários poderão fazer até 100 negociações instantâneas gratuitas nos índices norte-americanos, como o tecnológico Nasdaq. Nas próximas semanas também os clientes dos standard (grátis) e dos premium (9,99 dólares mensais) terão acesso a esta ferramenta de investimento – ainda que limitados a três e oito negociações gratuitas por mês, respetivamente, se não quiserem pagar 1 libra por cada investimento e uma taxa anual de apenas 0,01%.

“Todas as transações em moeda serão feitas normalmente na carteira da Revolut, o que significa que qualquer pessoa que pretenda investir pode transferir dinheiro da sua conta na moeda local para dólares americanos, utilizando as taxas de câmbio e o processo de conversão automática da Revolut”, clarifica a fintech, em comunicado.

O unicórnio britânico refere ainda que vai continuar a desenvolver o seu serviço de investimento a nível global, com recursos planeados, entre os quais acesso ao mercado de capitais na Europa e a Exchange Traded Funds (ETFs), procurando juntar cada vez mais praças e títulos ao portefólio.

“Este é outro grande passo na nossa missão de tornar os serviços financeiros mais inclusivos, inovadores e acessíveis. Investir no mercado de ações tem estado barrado às pessoas comuns há tempo demais, o que gerou problemas reais às pessoas à medida que estas procuravam formas eficazes de tirar o máximo proveito das suas poupanças”, explicou o fundador e CEO da Revolut, Nikolay Nikolayevich Storonsky, na mesma nota.

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