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Royal Caribbean com prejuízos de 4,7 mil milhões de euros em 2020

Apesar do avassalador impacto da pandemia no sector dos cruzeiros, que tem obrigado a empresa a queimar entre 200 e 240 milhões de euros por mês, as reservas para 2021 e 2022 têm sido numerosas e a preços mais elevados do que em 2019, deixando esperança numa retoma forte.
22 Fevereiro 2021, 15h00

A operadora de cruzeiros Royal Caribbean continua a ser fortemente afetada pela crise gerada pala Covid-19, tendo reportado mais de mil milhões de dólares (823,17 milhões de euros) de prejuízos no último trimestre de 2020, de acordo com a informação divulgada esta segunda-feira pela empresa.

Este resultado coloca a operadora com 5,8 mil milhões de dólares (4,77 mil milhões de euros) de perdas em 2020, depois de registar 1,9 mil milhões de dólares (1,56 mil milhões de euros) de lucros em 2019. Para tal, muito contribuiu a redução de receitas de 2,52 mil milhões de dólares (2,07 mil milhões de euros) em 2019 para 34,1 milhões de dólares (28,06 milhões de euros) no último ano.

A empresa terá, ainda assim, 4,4 mil milhões de dólares (3,62 mil milhões de euros) de liquidez, depois de angariar mais mil milhões de dólares (823,17 milhões de euros) nos mercados no último trimestre de 2020. A atual crise está a obrigar a Royal Caribbean a queimar entre 250 e 290 milhões de dólares (205,76 a 238,68 milhões de euros) por mês.

“A pandemia de Covid-19 está a ter um efeito doloroso e profundo no nosso negócio e no mundo; esta é, sem questão, a crise mais difícil da história da empresa”, admite Jason T. Liberty, diretor executivo da operadora.

“Ainda assim, estamos impressionados e agradecidos pelo engenho e agilidade da nossa equipa na resposta a estes desafios sem precedentes. Mais importante ainda, continuamos confiantes na capacidade da empresa de recuperar e voltar à trajetória positiva em que nos encontrávamos anteriormente”, acrescentou.

A Royal Caribbean informa ainda que tem em curso um plano para corresponder às exigências estabelecidas pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA para o retomar das viagens marítimas, tendo já para 2022 números históricos de reservas. Adicionalmente, as viagens de 2021 estão a ser marcadas a preços mais elevados do que em 2019.

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