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Rui Rio: “António Costa sabe que está a mentir. Não há nenhum acordo nacional com o Chega”

Sobre a possibilidade de PSD e Chega chegarem a acordo no continente, Rui Rio reiterou a posição que já tinha demonstrado quando questionado sobre este tema: “No futuro, no continente, se o Chega se moderar pode haver hipóteses de diálogo. Nos Açores, o Chega moderou-se”.
  • Flickr/PSD
9 Novembro 2020, 19h32

O presidente do PSD, Rui Rio, acusou esta segunda-feira António Costa de mentir quando o primeiro-ministro diz que existe um acordo nacional dos social-democratas com o Chega a nível nacional.

“António Costa e o Bloco de Esquerda estão de cabeça perdida. António Costa está a mentir quando diz que há um acordo nacional. O acordo a que se chegou foi nos Açores”, explicou o líder do PSD.

“O que foi decidido nos Açores para que o Chega vote a favor das propostas do PSD foi o seguinte: fazer uma proposta de redução dos deputados regionais, reduzir a subsidiodependência nos Açores, criar um gabinete de luta contra a corrupção, aumentar a autonomia regional. Isto é fascista? Com estes pontos estou de acordo”, realçou Rui Rio.

Sobre a possibilidade de PSD e Chega chegarem a acordo no continente, Rui Rio reiterou a posição que já tinha demonstrado quando questionado sobre este tema: “No futuro, no continente, se o Chega se moderar pode haver hipóteses de diálogo. Nos Açores, o Chega moderou-se”.

A 2 de novembro, o Chega anunciou apoio a uma solução governativa liderada pelo PSD. “Da nossa parte, existirá o apoio possível, em termos parlamentares, que é um apoio imprescindível para que haja uma governação sólida, estável e duradoura, e esse será o nosso contributo durante esses quatro anos”, assegurou à Lusa o líder regional do Chega, Carlos Furtado.

Segundo o presidente da estrutura regional, “o Chega nunca se pôs de fora nesta situação porque também nunca chegou a estar dentro desta situação”.

Carlos Furtado falava à agência Lusa depois de ter sido conhecido um princípio de acordo para a formação de um governo na região resultante das eleições do dia 25 de outubro entre o PSD, o CDS e o PPM.

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