O presidente do Partido Social Democrata, Rui Rio escolheu parte do seu discurso a explicar que o PS tem mentido durante a campanha relativamente às propostas do PSD.
Rui Rio apontou que tem feito campanha a “divulgar as ideias” do partido. “Acho que é assim que se deve fazer uma campanha eleitoral, mas não é assim que o PS acha, que se deve fazer uma campanha eleitoral”, considerou.
“O PS nem sequer decidiu contrariar aquilo que eram as nossas propostas o PS optou por mentir, deturpar as nossas propostas para incutir o medo nas pessoas e para fazer prevalecer a mentira. merecem perder como eu ontem disse, quando é assim que procuram fazer uma campanha eleitoral”, apontou o presidente do PSD.
“Quando dizem que nós queremos pôr as pessoas a pagar o Serviço Nacional de Saúde para lá daquilo que já pagam através dos seus impostos é falso. Agora o que não é falso que foi o PS que degradou o Serviço Nacional de Saúde com o aumento das listas de espera, com a degradação das urgências”, sublinhou.
De acordo com Rui Rio apontou também que o “PS acabou também por mentir dizendo que nós queremos privatizar a segurança social quando fui eu o primeiro a dizer nesta campanha eleitoral que não é admissível que as pensões de reforma estejam na bolsa”.
Rui Rio faz apelo às “reformas que o país precisa” no último dia de campanha
Cumpre-se o último dia de campanha eleitoral e o presidente do PSD, Rui Rio visitou a Liga dos Bombeiros Portugueses e frisou que o país precisa ser rápido a fazer reformas.
“Em Portugal nada funciona, ouço muitas vezes as pessoas dizerem isto. O que estão a dizer dito de forma mais sofisticada é dizer há um enquistamento grande na sociedade, em diversos sectores, que depois a dada altura agarram-se uns aos outros e quando puxamos por uma ponta vem tudo agarrado”, sublinhou Rui Rio.
Para o presidente do PSD é preciso ser-se mais célere no que toca “a fazer as reformas que o país precisa e passar para outro patamar, é decidir que temos coragem da fazermos as reformas”.
“Há coisas onde é obvio e objetivo e há coisas que naturalmente são subjetivas, mas temos de ter primeiro essa predisposição e depois se não nos entendermos, bom, aí temos outro problema. Mas para já que haja a coragem de o fazer”, sublinhou.
De recordar que nos últimos dias de campanha a Iniciativa Liberal piscou o olho ao PSD e assegurou que a IL devia ser a força motivadora para impulsionar o PSD em aplicar reformas no país.
Até há poucos dias o PSD tinha ultrapassado o PS nas sondagens e saía vitorioso no dia 30 de janeiro, mas a sondagem Expresso/SIC, divulgada esta quinta-feira, aponta para um empate técnico, com o PS à frente do PSD por apenas dois pontos (35% para 33%). Um resultado tão próximo que a equipa do ISCTE-ICS assinala ser “impossível inferir” qual dos dois partidos pode sair vencedor
Os resultados do inquérito revelam ainda outro empate mais abaixo na tabela de resultados: Chega, Iniciativa Liberal e CDU com 6% das intenções de voto, seguidos de perto pelo Bloco de Esquerda, com 5%.
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