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Rui Rio lança apelo ao cumprimento das regras para não haver recuos no desconfinamento

Presidente do PSD disse que continuará a apoiar as renovações do estado de emergência enquanto forem necessárias, mas lançou alerta quanto ao incumprimentos das regras e à necessidade de controlar as fronteiras para evitar a importação de novas estirpes do SARS-CoV-2.
  • Flickr/PSD
24 Março 2021, 18h04

O presidente do PSD, Rui Rio, disse que o seu partido continuará a votar favoravelmente a renovação de estado de emergência, “como tem feito desde o início da pandemia”, mas salientou que “todos os portugueses têm de ganhar consciência de que têm de cumprir as regras” para evitar que haja recuos no plano de desconfinamento.

Após a videoconferência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o líder social-democrata realçou que a sua “maior preocupação é claramente a evolução do índice Rt”, que mede o nível de multiplicação da infeção com o SARS-CoV-2. E que poderá forçar o país “a ter de voltar para trás” no desconfinamento caso passe do atual valor de 0,89 para 1.

Considerando que o desconfinamento está “razoavelmente calendarizado”, Rui Rio apelou aos portugueses para evitarem o “incumprimento daquilo que já sabem há mais de um ano” quanto ao distanciamento social e utilização de equipamentos de proteção individual para evitar a progressão da Covid-19.

Quanto à atuação do Governo, o líder social-democrata colocou ênfase no controlo das fronteiras, devido ao “perigo de importação de novas estirpes” do coronavírus, nomeadamente a brasileira e a sul-africana, e também na testagem massiva e na continuação do processo de vacinação.

“Temos um Plano de Desconfinamento que só pode ser cumprido com os indicadores nos patamares em que estão”, disse Rui Rio, escusando-se a dizer que se concorda com a manutenção do estado de emergência até maio, como já foi admitido pelo Presidente da República e pelo primeiro-ministro. “Para as pessoas o que importa é quando as lojas abrem ou fecham”, salientou, encarando o estado de emergência como uma base legal a que dará apoio “sempre que for necessário”.

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