Pela primeira vez desde o início da invasão à Ucrânia, a Rússia, através do porta-voz do Ministério da Defesa, acusou os EUA de terem um papel direto na guerra, alegando que estavam a aprovar alvos para a artilharia norte-americana Himars usada pelas forças de Kyiv.
Himars são um sistema de foguetes múltiplos que pode lançar mísseis guiados com precisão em alvos a até 70 quilómetros de distância, um valor muito superior à artilharia que a Ucrânia tinha anteriormente. Ademais, são considerados mais precisos do que os seus equivalentes russos.
O tenente-general Igor Konashenkov disse que obteve essa informação através de ligações intercetadas entre autoridades ucranianas. A “BBC” não pôde verificá-lo de forma independente.
Os EUA ainda não comentaram o caso.
A Rússia acusou anteriormente Washington de travar uma “guerra por procuração” na Ucrânia.
“É o governo Biden que é diretamente responsável por todos os ataques com foguetes aprovados por Kyiv em áreas residenciais e instalações de infraestrutura civil em povoações de Donbass e outras regiões que causaram mortes em massa de civis”, disse Konashenkov.
Em abril, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, disse que a decisão do presidente dos EUA, Joe Biden, de fornecer à Ucrânia milhares de milhões de dólares em armas significava que “a NATO, em essência, está envolvida numa guerra com a Rússia através de um procurador e está a armá-lo”.
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