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Rússia retoma as exportações de gás do Nord Stream 1 na quinta-feira, como planeado

O fluxo continuará a estar abaixo da capacidade total de cerca de 160 milhões de metros cúbicos por dia. É esperado que esteja ao nível dos cortes de 40% no abastecimento vistos antes de 11 de julho, quando se iniciaram os trabalhos de manutenção do gasoduto.
19 Julho 2022, 16h30

A Rússia vai retomar as exportações de gás do Nord Stream 1 na quinta-feira após a conclusão da manutenção programada que iniciou a 11 de julho, disseram à “Reuters” duas fontes anónimas familiarizadas com os planos de exportação.

O gasoduto, responsável por mais de um terço das exportações russas de gás natural para a União Europeia, foi interrompido por dez dias de manutenção anual.

O fluxo continuará a estar abaixo da capacidade total de cerca de 160 milhões de metros cúbicos por dia. “Eles [Gazprom] retornarão aos níveis anteriores a 11 de julho”, disse uma das fontes sobre os volumes de gás esperados através do Nord Stream 1.

A gigante de energia Gazprom, controlada pelo Kremlin, cortou as exportações de gás através da rota para 40% da capacidade no mês passado, citando atrasos no retorno de uma turbina da Siemens Energy, que estaria em manutenção no Canadá.

O jornal “Kommersant” informou na segunda-feira, citando pessoas familiarizadas com a situação, que o Canadá já tinha enviado a turbina necessária para o Nord Stream 1 para a Alemanha, via avião, a 17 de julho, após a conclusão do trabalho de reparo.

O Ministério da Economia da Alemanha disse no mesmo dia que não poderia fornecer detalhes sobre o seu paradeiro. Contudo, um porta-voz do ministério disse que a turbina era uma peça de reposição que deveria ser usada apenas a partir de setembro, o que significa que a sua ausência não pode ser o verdadeiro motivo da queda nos fluxos de gás antes da manutenção.

Uma das fontes da “Reuters” disse que é improvável que a turbina seja reinstalada até 21 de julho.

O Ocidente tem vindo a acusar a Rússia, o maior exportador de gás do mundo e o segundo maior fornecedor de petróleo bruto, de usar a sua posição como ferramenta de coerção, nomeadamente para fazer aumentar os preços. Moscovo refutou as acusações, dizendo que tem sido um fornecedor confiável de energia.

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