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Ryanair sobre o novo aeroporto: “duas shotguns e o problema dos pássaros resolve-se”

Para Michael O’Leary, presidente da Ryanair, a ANA “está sempre a inventar problemas”.
  • Michael O’Leary, CEO da Ryanair
23 Fevereiro 2017, 13h33

Michael O’Leary, presidente da Ryanair deu hoje uma entrevista ao Público, sobre a extensão do aeroporto de Lisboa no Montijo.

Para o presidente da companhia low-cost, a ANA está a adiar a decisão de levar o aeroporto para a margem sul, e disse que o problema ambiental que envolve os pássaros ficaria resolvido com “duas shotguns“.

Para O’Leary, o ANA deveria expandir o terminal 2 da Portela, e diz que “na maior parte do dia [os terminais] estão vazios”. A Ryanair, para começar a voar para o Montijo pede “taxas baixas e instalações eficientes” e admite que o receio maior é “que a ANA diga: olhem, tivemos de gastar 250 milhões para fazer o Montijo, por isso as taxas vão ser as mesmas do que na Portela. Ninguém vai querer voar para lá.”

A Ryanair acredita que pode chegar aos números da TAP, “nos próximos dez anos chegaremos aos dez milhões de passageiros. A TAP movimenta 11,5 milhões.”

Michael O’Leary critica as “incertezas” da ANA. “O Montijo deveria estar aberto já no Verão do próximo ano. É possível construir um terminal low cost em menos de 12 meses, por cerca de 25 milhões de euros. Mas a ANA está a falar em gastar 250 milhões, em demorar quatro anos, e em fazer estudos.”

A Ryanair anunciou hoje três novas rotas a partir de Lisboa (Cracóvia, Baden, Bruxelas-Charleroi) e uma a partir do Porto (Nápoles).

 

 

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