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Sanções económicas a Moscovo prolongadas por mais seis meses

Embargo económico à Rússia deverá manter-se até 31 de julho do próximo ano. A Polónia foi um dos países que mais pressão fez para que a medida avançasse.
19 Dezembro 2016, 17h50

A União Europeia (UE) decidiu esta segunda-feira prolongar por mais meio ano, até 31 de julho de 2017, as sanções económicas impostas à Rússia devido à intervenção do país na Ucrânia. A proposta foi aprovada por unanimidade pelos 28 Estados-membros do Conselho Europeu.

A decisão já era esperada e veio a confirmar-se hoje na reunião de líderes europeus. O embarco aplicado a Moscovo visa os setores comercial, económico, financeiro e diplomático.

Os mercados de capitais da União Europeia devem continuar fechados a companhias estatais russas e às suas subsidiárias. As trocas comerciais de armamento e o acesso a tecnologias europeias ligadas à prospeção e exploração petrolífera devem manter-se igualmente suspensas.

A Polónia foi um dos países que mais pressão fez para que a prorrogação das sanções avançasse, enquanto a Itália, uma das principais líderes do bloco comunitário, defendeu o restabelecimento dos laços comerciais com Moscovo.

O processo formal para a extensão das sanções deverá acontecer na próxima semana. Em causa está a anexação da península da Crimeia pela Rússia em 2014 e o apoio prestado ao movimento separatista da Ucrânia, levando à morte de quase 10 mil pessoas, segundo dados da Reuters.

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