O Banco Santander em Portugal liderou a operação de financiamento da MedWay Rosco para a aquisição de 16 locomotivas elétricas e 113 vagões intermodais.
Do total do investimento que é de 122 milhões de euros, o banco liderado por Pedro Castro e Almeida assegura 77 milhões de euros através de uma estrutura de project finance inovadora, em conjunto com o Banco Europeu de Investimento (BEI) que financia os restantes 45 milhões.
A MedWay Rosco é uma filial da Medway Operador Ferroviário de Mercadorias (Medway OFM), o maior operador privado de transporte ferroviário de mercadorias da Península Ibérica estabelecido sob a égide do Grupo Medlog.
O Grupo Medway é o principal operador ferroviário de mercadorias em Portugal com uma quota de mercado de cerca de 86%, após a sua aquisição da CP Carga em 2015. A Medway Rail é propriedade da Medlog, o braço logístico do grupo MSC.
“O projeto apoia o desenvolvimento do transporte ferroviário elétrico, uma tecnologia de zero emissões, e vem facilitar o tráfego transfronteiriço, bem como a intermodalidade (movimento de contentores por modos de transporte sucessivos), melhorando assim a eficácia das cadeias de transporte de mercadorias”, detalha o banco.
O acordo de financiamento foi assinado ontem à tarde, em Lisboa, contando com a presença do vice-presidente do BEI, Ricardo Mourinho Félix, do presidente executivo do Santander Portugal, Pedro Castro e Almeida e do presidente da MedWay, Carlos Vasconcelos.
“O financiamento do programa de expansão da MedWay Rosco – através de uma estrutura inovadora de project finance – vem mostrar o forte empenho do Santander em apoiar o setor empresarial português, mantendo ao mesmo tempo a sua missão de ator-chave na transição para uma economia mais verde e sustentável”, diz em comunicado o Presidente da Comissão Executiva do Santander Portugal, Pedro Castro e Almeida, que aproveitou a ocasião para agradecer ao BEI a confiança e cooperação para a concretização de mais uma bem-sucedida transação.
Os novos serviços oferecidos pela Medway OFM “visarão predominantemente regiões menos desenvolvidas ou em transição em Espanha e Portugal, contribuindo assim para reforçar os objetivos de coesão económica, social e territorial da UE e promover o transporte sustentável”, refere o banco em comunicado.
O projeto afetará positivamente o emprego, devendo criar cerca de 940 postos de trabalho durante a fase de implementação (2022-2023) e 56 novos postos de trabalho durante a operação, assegura a instituição.
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