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Santander Totta encerrou 41 balcões e prepara-se para eliminar entre 100 a 150 postos de trabalho

O banco já chegou a acordo com 68 trabalhadores para a sua saída. Depois dos encerramentos, a instituição conta agora com 386 agências.
28 Abril 2021, 10h02

O Santander Totta encerrou 41 balcões em Portugal no primeiro trimestre deste ano, anunciou hoje a instituição financeira.

O banco contava com 427 balcões no final de 2020, mas reduziu para 386 balcões em março de 2021 no âmbito da “otimização da rede de agências”.

O banco espanhol revelou também que concretizou 68 acordos de saída do banco com trabalhadores.

O Santander Totta também anunciou que vai arrancar a partir desta quarta-feira, 28 de abril, com o processo de eliminação de 100 a 150 postos de trabalho.

“Nesta data são iniciados os procedimentos tendentes a uma redução unilateral que incluirá os demais colaboradores cujas funções se tornaram redundantes, medida que incluirá entre 100 e 150 colaboradores”, segundo a instituição financeira.

O banco também avança que está a decorrer atualmente um “programa geral voluntário de saídas para colaboradores com 55 ou mais anos de idade (Plano 55+). Em junho, após a conclusão deste Plano, será aprovado um plano de reestruturação, cujo âmbito e dimensão será determinado em função dos resultados do Plano 55+”.

A instituição conta atualmente com cerca de 950 colaboradores com mais de 55 anos.

O Santander Totta anunciou hoje que os seus lucros recuaram 71,2% no primeiro trimestre para 34,2 milhões de euros face a período homólogo.

Em comunicado divulgado esta terça-feira, 28 de abril, o banco explica que foi registada uma provisão no valor de 164,5 milhões de euros líquidos para “fazer face a uma reestruturação do banco, em especial do quadro de recursos humanos”.

Ao mesmo tempo, o resultado líquido foi “igualmente prejudicado pela necessidade de constituir imparidades para fazer face à situação económica desfavorável”, no valor de 34 milhões de euros.

Paralelamente, os resultados do banco liderado por Pedro Castro e Almeida foram impactados positivamente pelo “impacto não recorrente de cerca de 140 milhões de euros provenientes da gestão da carteira de títulos do banco”.

No final de março, as moratórias legal e privada abrangiam cerca de 54 mil clientes, no montante global de 6,4 mil milhões de euros de crédito (16% da carteira total). Este valor corresponde a uma redução de 25% face ao valor registado no final de 2020, com o fim da moratória privada.

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