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Saúde e cultura são “calcanhar de Aquiles” do Portugal 2020

Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) defendeu em Coimbra uma preparação cuidada da reprogramação do Portugal 2020, considerando como áreas mais prementes a saúde e a cultura.
20 Dezembro 2016, 19h06

A reprogramação do Portugal 2020 “deve ser preparada cuidadosamente, de forma a corrigirem-se desconformidades”, nomeadamente propostas e orientações que “não estão a ser bem conseguidas na área da cultura e, em alguns aspetos, na área da saúde”, disse à agência Lusa o presidente da ANMP, Manuel Machado, no final da reunião do conselho geral da associação.

Nessas duas áreas, sublinhou, os mapeamentos feitos no âmbito do quadro de apoio comunitário “não estão bem conseguidos”, sendo que “o que foi mapeado não está a ser realizado” e não está “a arrancar para o terreno”, constatou.

“Uma das componentes importantes é a falta de dinheiro para a contrapartida nacional de cada uma das operações”, notou, considerando que agora na fase de reprogramação do Portugal 2020 estes “aspetos menos positivos têm de ser corrigidos”.

Na área da cultura, as intervenções previstas são, regra geral, em monumentos nacionais, “mas depois o Orçamento do Estado não acompanha a dotação necessária para a contrapartida nacional e as coisas ficam paradas”, sublinhou Manuel Machado.

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