[weglot_switcher]

Saúde reforçada com quase mil milhões fica atrás do Trabalho e Finanças

Subidas consideráveis nas verbas destinadas ao Ambiente e Ação Climática e à Economia e Transição Digital refletem apostas para a nova legislatura. Mas a parte de leão do Orçamento mantém-se nas mesmas pastas.
18 Dezembro 2019, 08h45

Um reforço de 941 milhões de euros na dotação do Ministério da Saúde na proposta do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) em relação ao ano anterior, atingindo uma despesa total consolidada de 11.225,6 milhões de euros, confirma o estatuto de prioridade que o primeiro-ministro AntónioCosta lhe deu, mas as maiores fatias da despesa pública continuarão a destinar-se aos tradicionais campeões do Conselho de Ministros: Trabalho,Solidariedade e Segurança Social, que atinge 21.279,9 milhões de euros, e Finanças, com 15.805,4 milhões de euros mesmo sem levar em conta os 7197 milhões destinados a pagar juros da dívida pública.

O Ministério do Trabalho, que transitou de Vieira da Silva para Ana Mendes Godinho na nova legislatura, pode contar com mais 847 milhões de euros do que executou em 2019, com as transferências para a segurança social a atingirem 9.022,8 milhões de euros (mais 343 milhões de euros), enquanto a intervenção nas áreas do emprego, trabalho e formação profissional tem um acréscimo inferior a 900 mil euros, para 47,989 milhões de euros. Por seu lado, as Finanças reduzem a dotação para a ação governativa e serviços de apoio a definição de políticas, mantendo os 182 milhões de euros destinados a organismos de supervisão e subindo quase 64 milhões de euros as verbas para serviços tributários e aduaneiros.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.