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“Se não tivéssemos a TAP, crescimento do PIB não seria o mesmo”, realça Fernando Medina

Não haja nenhuma ilusão. Os resultados que nós falamos relativamente ao crescimento do PIB português não seriam os mesmos se não tivéssemos a TAP”, destaca o ministro das Finanças em entrevista ao jornal “Público” esta terça-feira.
25 Julho 2023, 09h09

Fernando Medina recusa a ideia de que a privatização da TAP terá que passar por um processo rápido e coloca como fatores a dimensão “do que está em causa” mas acima de tudo a “importância estratégica”.

Estas são as notas mais importantes sobre a privatização da companhia aérea no que diz respeito à entrevista que Fernando Medina dá esta terça-feira ao jornal “Público”.

“A nossa expectativa é que aconteça no mês de setembro (…). Dá-se depois a contratação dos consultores (…) e segue-se um passo mais à frente que é a aprovação por resolução do conselho de ministros do próprio caderno de encargos”, realça o ministro das Finanças.

Relativamente aos pontos fortes deste processo, Medina destaca o posicionamento “único do ponto de vista geográfico (…) um grande elemento de ligação da Europa com a América do Norte, com a América do Sul, com África”. Considera o ministro das Finanças que nada disso “ficou minimamente beliscado” com as polémicas em torno da TAP.

“Não há nenhuma outra companhia que consiga fazer de forma tão competitiva, com os bons instrumentos de investimento, de financiamento, de direção acionista, que consiga fazer aquilo que a TAP pode fazer, que está a fazer e que pode fazer. Não haja nenhuma ilusão. Os resultados que nós falamos relativamente ao crescimento do PIB português não seriam os mesmos se não tivéssemos a TAP”, destaca Medina.

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