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Secretário-geral de Segurança Interna: “Acolhimento de refugiados é exemplar”

Quanto a se considerava grave a receção de ucranianos por pró-russos, Paulo Vizeu Pinheiro referiu que seria uma “questão de bom senso não ter colocado estas entidades a receber refugiados”.
11 Maio 2022, 09h39

O secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Paulo Vizeu Pinheiro, foi ouvido esta manhã no Parlamento onde explicou as suas competência e garantiu que o acolhimento de refugiados no país é exemplar.

Paulo Vizeu Pinheiro tinha sido questionado por André Coelho Lima do PSD, o partido que requereu a audição, sobre o “conhecimento das ligações das associações e cidadãos ao regime russo dirigido por Vladimir Putin”. Coelho Lima também quis saber se as “informações foram do conhecimento das estruturas do estado que estão no terreno”.

Em resposta, Paulo Vizeu Pinheiro começou por explicar que tem “funções de coordenação” e atua quando estão envolvidas mais do que uma força policial.

“Não sou um super polícia. Não tutelo a polícia judiciária, a GNR”, explicou, assegurando que o sistema de coordenação entre forças policiais está a funcionar e a “informação chega a quem tem de chegar”.

“A minha função é que esse plano esteja em funcionamento”, disse Pinheiro que apesar de se afastar da questão da receção de refugiados ucranianos considerou que a mesma era “exemplar”.

“Há dificuldade na troca de informações? Neste momento informação não foi passada? Não”, afirmou, acrescentando que todas as informações relevantes no âmbito do terrorismo e cooperação internacional “estão asseguradas”.

Relativamente a relatórios relacionados com a questão dos refugiados ucranianos, Paulo Pinheiro explicou que não se deve pronunciar sobre relatórios porque estaria a colocar em causa o segredo de estado. Ainda assim, voltou a reforçar que “não há falta de comunicação no mecanismo”.

Já em resposta a Alexandra Leitão, do PS, sobre se tinha recebido queixas de associações de ucranianos em Portugal relativamente às organizações pró-russas, o secretário geral respondeu que não.

Quanto a se considerava grave a receção de ucranianos por pró-russos, Paulo Pinheiro referiu que seria uma “questão de bom senso não ter colocado estas entidades a receber refugiados”.

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