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Secretário geral UGT: “Pelo adiantar da conversa percebe-se que haverá ato eleitoral”

O secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT), Carlos Silva, referiu que diretamente Marcelo “não desvendou” o que iria fazer, durante a conversa que tiveram esta tarde, mas o mais provável seria que existissem eleições antecipadas, algo que não agrada à UGT.
29 Outubro 2021, 20h40

O secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT), Carlos Silva, confessou que pela conversa que teve com o Presidente da República é provável que o Chefe de Estado decida dissolver parlamento, o que levará a eleições antecipadas.

Depois de se ter reunido com o Presidente da República, em declarações aos jornalistas, Carlos Silva referiu que diretamente Marcelo “não desvendou” o que iria fazer, mas acrescentou que “pelo adiantar da conversa percebe-se que haverá ato eleitoral”. “Quando será? Não sabemos”, admitiu.

Esta é uma alternativa que não agrada à UGT, sendo que desta forma no começo do novo ano não vigorará um novo Orçamento. “Não nos passa que o salario mínimo não seja atualizado a 1 de janeiro, que as pensões não tenham aumento de 10 euros a 1 de janeiro”.

Sobre o chumbo do Orçamento do Estado para 2022, na quinta-feira, 28 de outubro, Carlos Silva reconheceu, em declarações à TSF, que os sindicalistas estavam “extremamente desiludidos” com a decisão que coloca em causa alterações que a UGT considera fundamentais. “Olhamos com desilusão e um certo desconforto ou desencanto [para esta votação]”, afirmou Carlos Silva.

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