As três principais autarquias da Margem Sul estão desde 2015 a promover a região a sul do Tejo com o intuito de requalificar território, antigas áreas industriais e atrair investimento. Diz a revista “Sábado”, desta quinta-feira, que os autarcas estão a conseguir atrair investidores estrangeiros, graças à marca então criada, a Lisbon South Bay.
Os presidentes de câmara do Seixal, Barreiro e Almada estão desde outubro de 2017, quando forem eleitos, a desdobra-se em esforços para garantir que franceses, norte-americanos e chineses investem na região.
Com o argumento de que a região está a 15 minutos de Lisboa de barco, perto de auto-estradas com acesso às pontes 25 de Abril e Vasco de Gama, e com comboios com ligações a todo o país, os autarcas Joaquim Santos (Seixal), Frederico Rosa (Barreiro) e Inês Medeiros (Almada) aproveitam o facto da capital estar na moda e dizem oferecer uma região com cidades mais calmas e mais baratas.
De acordo com a newsmagazine da Cofina, o Seixal tem para oferecer três hotéis de quatro a cinco estrelas – um deles recuperando a antiga fábrica de cortiça Mundet -, três restaurantes – um deles no antigo terminal fluvial – e a previsão da construção de um Estádio Municipal e de um pavilhão multiusos ajuda a expandir horizontes.
Em Almada, a publicação destaca o projeto Cidade da Água, que transformará os antigos estaleiros da Lisnave, recentemente apresentado na Coreia do Sul pela prórpia autarca Inês Medeiros.
No Barreiro, a importãcia que se dá à marca Lisbon Sout Bay é tal que o presidente da câmara Frederico Rosa já alterou este mês a sua agenda – diz a “Sábado” – para mostrar a Quinta Braamcamp a interessados. No Barreiro ainda há dois portos na área da antiga CUF sujeitos a interesse de investidores.
Na Margem Sul, o sector preferido dos investidores é o imobiliários. Entre os principais interessados a investir na região encontram-se os franceses.
À “Sábado”, Joaquim Santos lamenta só não haver uma estratégia nacional a pensar na promoção do país e assegura que são so concelhos do Seixal, Barreiro e Almada, e ainda Setúbal, os mais interessados em promover Portugal em grandes certames, particularmente de imobiliário. “Os governos têm falhado na promoção do país, deveria ser um trabalho articulado e nacional”, afirmou.