“Não estou preocupado em ser o último presidente democrata… nem um bocadinho”, afirmou ontem Obama aos repórteres da “Fox News”.
“O candidato democrata ganhou o voto popular, e obviamente esta foi uma corrida eleitoral extremamente competitiva, tal como espero que sejam as próximas”.
No início do ano, quando a vitória de Donald Trump ainda parecia algo de incrédulo, George W. Bush afirmou temer ter sido o último presidente republicano, um comentário que levou os jornalistas a questionar se o líder democrata tinha o mesmo receio com o seu partido (já que os republicanos iriam ter agora total maioria, tanto no Congresso como na presidência, e em mais de 30 governadores).
“Alguns dos antigos alinhamentos em ambos os partidos estão a ser remodelados, os democratas precisam de pensar em como garantir que a mensagem que passam é recebida e resulta em vitória nas eleições”, declarou no seguimento dos relatos das lutas internas no partido democrata, divulgadas após a vitória surpresa de Trump nas eleições deste mês.
Obama sugeriu que a estratégia eleitoral do partido democrata para os grupos demográficos específicos, como os eleitores negros e hispânicos, que eram cruciais para a candidata democrata Hillary Clinton, pode não ter sido a mais eficaz.
“Devemos falar sobre o que temos em comum como nação e sobre um amplo conjunto de valores, uma visão que fala a todos, e não apenas a um grupo de cada vez, é uma estratégia melhor”, declarou o primeiro presidente afro-americano a passar na Casa Branca.
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