Seul está em estado de alerta perante a possibilidade da vizinha Coreia do Norte lançar um míssil balístico de médio alcance esta terça-feira durante as eleições presidenciais norte-americanas, para mostrar ao novo inquilino da Casa Branca as suas intenções de continuar a desenvolver projéteis balísticos e armas atómicas.
Depois de os Estados Unidos terem emitido um alerta para eventuais atentados terroristas durante as presidenciais, a Coreia do Sul admite agora a possibilidade de do outro lado do Pacífico se poderem fazer sentir também complicações por parte do regime de Kim Jong-Un.
Em declarações à agência de notícias EFE, um porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano conta que “o exército sul-coreano aumentou a sua vigilância sobre a Coreia do Norte perante a possibilidade de uma nova provocação motivada pelas eleições dos Estados Unidos”.
O exército sul-coreano confirma que Seul supervisiona de perto a Coreia do Norte nestes últimos dias, apoiado pelas forças norte-americanas estacionadas na Península da Coreia.
Recorde-se que este ano, o regime de Kim Jong-Un realizou vários testes de mísseis de médio alcance, apesar da condenação internacional e das sanções impostas pela ONU. Cinco desses testes foram levados a cabo só durante o mês de agosto. Embora apenas com um sucesso parcial, em junho, um míssil Musudan efetuou uma trajetória de 400 quilómetros, antes de cair no mar do Japão (mar de Leste).
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