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Sindicato da CGD pede intervenção de Marcelo, Costa e Parlamento na contabilização de 2013 a 2016 para a carreira

Em causa está a contabilização na carreira dos trabalhadores da CGD dos anos de 2013 a 2016. O STEC pede a intervenção do Presidente da República, Presidente da Assembleia da República e do Primeiro-Ministro e lançou petição online.
25 Maio 2022, 17h23

O STEC, a Organização Sindical mais representativa dos trabalhadores do Grupo CGD, anunciou que avançou com duas iniciativas em defesa da contabilização dos anos de 2013 a 2016, para efeitos de carreira dos trabalhadores da CGD.

Foi solicitada a intervenção do Presidente da República, Presidente da Assembleia da República e Primeiro-Ministro, “através de centenas de cartas enviadas pelos trabalhadores da CGD a estes responsáveis políticos” e “foi também criada uma Petição Pública Online”, anuncia o sindicato.

“Apesar de todos os esforços feitos pelo STEC junto dos Tribunais, do Presidente da República, do Primeiro-Ministro, do Ministro das Finanças, da Assembleia da República (Grupos Parlamentares), e com a geral concordância que o Orçamento de Estado de 2017 determinou, que era objetivamente claro sobre esta questão, a Administração da CGD ignorou ostensivamente essa evidência e mantém-se irredutível num assunto que, pasme-se, discrimina milhares trabalhadores para todo o sempre”, acusa o STEC.

O Sindicato de Trabalhadores das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos relaça que “mesmo depois, do Governo dar o exemplo e cumprir o determinado no OE de 2017, quanto à Função Pública, os trabalhadores da CGD continuaram, sabe-se lá porquê, a ser os únicos ‘condenados’, a uma medida da troika”, o que o sindicato apelida de “uma injustiça gritante” e “uma uma dualidade de critérios”.

O STEC diz que a CGD “ignorou” a recomendação feita pela Assembleia da República ao Governo (Resolução da AR nº 1/2018, de 2018/01/02), para em diálogo com os Sindicatos, se garantisse que, nas carreiras cuja progressão depende também do tempo de serviço prestado (como é o caso dos trabalhadores da CGD), seja contado todo esse tempo, para efeitos de progressão na carreira e da correspondente valorização remuneratória.

“Para os trabalhadores da CGD, os anos de 2013 a 2016, serviram para cumprir inúmeros objetivos, para envelhecer, para tempo de reforma, para serem rigorosamente avaliados, só não serviram para progredir na carreira”, acusa o sindicato.

“O STEC, não se conforma e continuará a pugnar pela reversão desta tremenda injustiça, à semelhança, aliás, do que em tempo útil foi feito para o funcionalismo público”, promete o sindicato.

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