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Sindicatos recusam aumento salarial médio de 0,4% proposto pela CGD

Apesar do banco público ter revisto a sua proposta de 0,2% para 0,4% de aumento médio, o Mais Sindicato e o SBC imediatamente rejeitaram Mais – Sindicato do Setor Financeiro (ex-Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas) e o SBC consideram o valor “inadmissível” e sinalizam que “imediatamente rejeitaram”.
7 Dezembro 2021, 15h36

O Mais Sindicato e o Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) “rejeitaram” o aumento médio de 0,4% da tabela salarial depois da CGD ter revisto em alta a sua proposta inicial de 0,2% para este ano. Sindicatos realçam nesta terça-feira, 7 de dezembro, que “valor é inadmissível”.

“O banco reviu a sua proposta de 0,2% para 0,4% de aumento médio, valor inadmissível que o Mais Sindicato e o SBC imediatamente rejeitaram”, avançam o Mais Sindicato e o SBC, realçando que “aguardam ainda este mês uma resposta da CGD para simultaneamente negociar a tabela para 2022”.

Os sindicatos dão hoje conta que a segunda reunião de negociação para revisão da tabela e cláusulas de expressão pecuniária da CGD realizou-se nesta terça-feira, dia 7 de dezembro, depois de a primeira, “lamentavelmente, só ter decorrido em 4 de novembro”.

Já no início de novembro a proposta de 0,2% tinha sido recusado com estes sindicatos a  recordarem que “a CGD acabou de apresentar os lucros até setembro, no valor de 429 milhões de euros, um aumento de 9,4% face aos primeiros nove meses de 2020”.

Para estes sindicatos, “a CGD continua a reproduzir o que se passa em sede de revisão do ACT do setor bancário, indiferente ao desfecho conhecido: se na primeira reunião propôs também 0,2%, hoje fez o mesmo, avançando com um aumento médio de 0,4% – já rejeitado pelos Sindicatos na negociação do Acordo Coletivo e agora novamente recusado”.

Aquém da proposta

O Mais Sindicato e SBC já tinham divulgado que não aceitariam 0,4% de aumento salarial, realçando agora os sindicatos que “a CGD foi ainda mais longe no seu desrespeito pelos trabalhadores, tendo o atrevimento de ficar aquém dessa percentagem na sua proposta para alguns níveis”. Exemplificam aqui com um mínimo de 10 euros para os níveis 1 a 4 inclusive; – 0,45% para os níveis 5 e 6 inclusive – 0,40% para os níveis 7 a 13 inclusive; – 0,30% a partir do nível 14; e 0,40% para as cláusulas de expressão pecuniária, com exceção das diuturnidades, que não teriam qualquer aumento.

Revisão para 2022

À semelhança da posição já assumida noutras mesas negociais, os sindicatos acrescentam que recusaram a proposta e elencaram um conjunto de rúbricas que “devem ser valorizadas”, de forma a compensar os trabalhadores da CGD.

O Mais Sindicato e SBC reiteraram ainda a proposta apresentada na primeira reunião, ou seja, que os aumentos da tabela e cláusulas de expressão pecuniária para 2022 fossem já negociados e fechados.

“A CGD informou ter registado a proposta dos sindicatos, adiantando que vai analisá-la e responderá brevemente”, concluem, sinalizando que é expectativa do MAIS e do SBC que ainda este mês haja uma resposta favorável da CGD.

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