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Só duas das nove albufeiras críticas estão com água a mais de 50% da capacidade

Ministro do Ambiente diz que está previsto neste programa um investimento de cerca de 3,6 milhões de euros, dos quais cerca de 1,2 milhões de euros serão destinados aos projetos de alteamento das albufeiras.
24 Janeiro 2018, 15h55

A maioria das nove albufeiras identificadas pelo Governo como críticas e alvo de investimentos prioritários para melhorar a qualidade e aumentar a disponibilidade da água está abaixo dos 50% de capacidade de armazenamento. Só duas albufeiras estão mais de metada da capacidade.

A albufeira de Pretarouca (Lamego) estava a 87% do total da sua capacidade de armazenamento 19 de janeiro passado, enquanto a de Peneireiro (Vila Flor, Bragança) estava na casa dos 70%.

Depois, as restantes sete albufeiras que serão alvo de intervenções prioritárias por parte do Ministério do Ambiente estão abaixo do limiar dos 50%.

A albufeira de Póvoa e Meadas (Vale do Tejo, Alto Alentejo) está a 41% da capacidade e a do Roxo (Baixo Alentejo, Aljustrel) encontra-se nos 22%.

Em estado mais crítico, entre os 8% e os 5% da respetiva capacidade, encontram-se as albufeiras do Açude do Carvalhal (Marvão, Alto Alentejo), Divor (Arraiolos, Alto Alentejo), Pego do Altar (Alcácer do Sal) e Monte da Rocha (Ourique).

Estes dados constam de uma apresentação feita esta quarta feira numa cerimónia presidida pelo ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, na albufeira de Monte da Rocha, Ourique.

Para fazer face à situação das albufeiras, derivada da situação prolongada de seca extrema e severa que o País vive, Matos Fernandes anunciou um programas de curto prazo que prevê a retirada de um milhão toneladas de materiais das nove albufeiras e o alteamento de algumas destas infraestruturas, proporcionado o aumento da capacidade de armazenamento da água em mais um milhão de metros cúbicos.

Segundo o ministro do Ambiente, está previsto neste programa um investimento de cerca de 3,6 milhões de euros, dos quais cerca de 1,2 milhões de euros serão destinados aos projetos de alteamento das albufeiras.

Melhorar as condições para a qualidade da água armazenada em albufeiras e criar condições para o aumento da quantidade de água disponível para os diversos usos, com a introdução de melhores práticas de manutenção das referidas albufeiras, sãos os principais objetivos deste programa.

As obras nestas nove albufeiras deverão estar concluídas entre o final de maio próximo e o final deste ano.

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