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“Soft Landing” passa a ser só uma miragem?

O início deste ano tem sido marcado por uma melhoria no sentimento do mercado, na medida em que as expectativas sobre a “aterragem suave” no lado dos Bancos Centrais parecia cada vez mais uma possibilidade, com os mercados a fixar os preços nessa hipótese.
3 Março 2023, 07h38

 

O início deste ano tem sido marcado por uma melhoria no sentimento do mercado, na medida em que as expectativas sobre a “aterragem suave” no lado dos Bancos Centrais parecia cada vez mais uma possibilidade, com os mercados a fixar os preços nessa hipótese.

O “soft landing” (ou aterragem suave, em português) intitulado pela Reserva Federal (Fed), tem como objetivo abrandar significativamente o ritmo da atividade económica para que o combate à inflação possa ser travado, a fim de trazer os níveis de inflação para as metas desejáveis, entre os 2-3%

Acompanhe todas as decisões dos Bancos Centrais com os comentários dos analistas.

Contudo, esta não tem sido tarefa fácil, sobretudo quando olhamos para o passado e verificamos que a grande parte das tentativas de “soft landing” acabaram por se transformar em “hard landing”, e não se espera que seja diferente desta vez, apesar de muitos dos piores cenários parecerem cada vez menos prováveis de acontecerem.

Por outro lado, os últimos dados publicados sobre a economia americana têm sido mistos. No início do ano, as expectativas sobre a possibilidade em torno do controlo da inflação eram bastante otimistas, mas o sentimento acabou por mudar depois dos mais recentes indicadores económicos divulgados terem mostrado que continuam a existir setores bastante resilientes que podem comprometer o combate à inflação a médio e longo prazo – setores como os serviços e o imobiliário continuam a registar pressões inflacionistas. Além disso, os últimos relatórios sobre o consumo e o sentimento entre os consumidores, mostraram sinais demasiado otimistas, ao contrário daquilo que é desejado pelos decisores de política monetária da Fed.

A inflação nos EUA está a recuar há três meses consecutivos, embora os últimos dados tenham saído em linha com as expectativas dos analistas, ao contrário dos meses anteriores que ficaram sempre abaixo das perspetivas. A taxa de inflação é agora de “apenas” 6,5%, mas continuará a baixar devido aos efeitos de base – os meses da primavera serão comparados com os períodos em que os preços dos combustíveis subiram brutalmente, na altura em que as tensões entre Rússia e Europa aumentaram.

Numa altura em que se espera que os Bancos Centrais, não só a Fed, comecem a ponderar diminuir o ritmo das subidas dos juros, enquanto a inflação continua a abrandar e o mercado de trabalho permaneça sólido, as expectativas de recessão profunda estão a dissipar-se com o tempo, e tal tem-se traduzido numa melhoria do desempenho dos ativos de risco – as classes de ativos mais expostas a estas circunstâncias.

Não obstante, a grande questão continua a dizer respeito à taxa de inflação subjacente, aquela que exclui as categorias mais voláteis como a alimentação e a energia. No cabaz de preços da taxa, temos observado que algumas categorias, como o alojamento por exemplo, continuam a resistir e até têm subido em alguns meses. Será esta uma “red flag” a médio prazo se a confiança entre os consumidores retomar para níveis elevados?

Não obstante, a grande questão continua a dizer respeito à taxa de inflação subjacente, aquela que exclui as categorias mais voláteis como a alimentação e a energia. No cabaz de preços da taxa, temos observado que algumas categorias, como o alojamento por exemplo, continuam a resistir e até têm subido em alguns meses. Será esta uma “red flag” a médio prazo se a confiança entre os consumidores retomar para níveis elevados?

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A inflação nos EUA começa a abrandar, embora permaneça ainda bastante elevada. Fonte: Macrobond, Departamento de Análise da XTB

 

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