Sonorgás investe 2,2 milhões para levar gás natural a Miranda do Douro (com áudio)

A Sonorgás – Sociedade de Gás do Norte, empresa do Grupo Dourogás, detentora da licença para distribuir o gás natural no concelho de Miranda do Douro, concluiu a construção da Unidade Autónoma de Gaseificação (UAG), que entrou em funcionamento no sábado, dia 25 de junho, permitindo assim abastecer mais de mil habitações através de uma rede de distribuição domiciliária com cerca de 12 quilómetros de extensão.

Com um investimento total de 2,2 milhões de euros, a Sonorgás “dá mais um passo no caminho com que se comprometeu há mais de duas décadas, o de desenvolver o interior norte do País, contribuindo para uma melhor qualidade de vida das populações e uma maior competitividade das empresas”, refere Eduardo Viana, presidente-executivo da empresa, em comunicado.

“Com este investimento e estas infraestruturas, passamos a garantir o acesso ao Gás Natural, proporcionando condições para gerar impactos positivos e reais na economia e no desenvolvimento regional. O Gás Natural é uma alternativa energética mais económica e mais limpa, o que permite às famílias um maior nível de poupança”, destaca.

Com origem em Vila Real, o Grupo Dourogás iniciou a sua atividade em 1994 e é pioneiro no abastecimento de gás natural em Portugal. Tendo na sua génese a construção de redes de distribuição de gás, a sua aposta “é atualmente na produção de gases renováveis – como o biometano produzido a partir de resíduos urbanos e de lamas de ETAR – que, em breve, também poderão ser injetados na rede da Sonorgás, providenciando uma energia mais limpa e com menor impacto no ambiente, e ajudando o país a dar cumprimento às metas de descarbonização da economia”, lê-se no documento.

Nuno Moreira, presidente executivo do Grupo Dourogás, diz na nota que “no Grupo Dourogás estamos comprometidos em participar efetiva e ativamente na descarbonização que a economia nacional necessita”.

“O Gás Natural é uma alternativa energética mais limpa e geradora de valor para os territórios, seja para as pessoas, seja para as empresas, uma vez que, além do menor impacto ambiental, por ser mais acessível, liberta recursos para uma maior produtividade, eficiência e competitividade”, defende o CEO.

“É nossa convicção que os gases renováveis, nomeadamente o biometano e o hidrogénio verde, têm um papel determinante a desempenhar na transição energética e estamos comprometidos, como empresa líder neste sector que somos, a produzir soluções que respondam a este desígnio, em particular para servir regiões como o interior norte do país e produzir transformações positivas, até determinantes, neste território”, conclui.