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Splink, a tecnológica que quer chegar à ‘pole position’ dos colecionáveis desportivos

A empresa portuguesa fechou contratos com as federações de Espanha, Brasil, México e Qatar para desenvolver conteúdos digitais.
22 Dezembro 2022, 11h04

A Splink, tecnológica portuguesa de colecionáveis desportivos com realidade aumentada, fechou contratos com as federações de Espanha, Brasil, México e Qatar, e espera juntar mais clubes e seleções nacionais no primeiro semestre de 2023, revelou ao Jornal Económico (JE) a cofundadora da empresa, Dulce Guarda.

A parceria com estas entidades engloba soluções “à medida”, utilizando ferramentas como a realidade aumentada, para gerar modelos reduzidos [em vinil] das camisolas mais icónicas dos clubes, de seleções e dos jogadores preferidos dos fãs.

“Essa seleção de jogadores é realizada por nós, em conjunto com o clube ou seleção, materializando-se no nosso produto Myjersey, uma réplica colecionável [à escala e em vinil] da camisola oficial, com uma componente tecnológica, para que possa ser desenvolvido conteúdo digital. É precisamente esse conteúdo digital que é tailored, podendo assumir várias formas como uma fotografia com um jogador, uma visita [virtual] a um estádio a partir da sua sala de estar, entre outras, mas todos os conteúdos com uma forte vertente de realidade aumentada (AR)”, diz.

Os contratos fechados com as federações de Espanha, Brasil, México e Qatar têm várias extensões, mas nunca a menos de três anos.

“O foco neste período inicial é a consolidação de equipas e seleções de topo, de forma a tornarmo-nos na referência de mercado nos segmentos de colecionáveis de desporto, bem como de realidade aumentada aplicada ao desporto”, explica Dulce Guarda.

A cofundadora da Splink revela que está prevista a entrada de novos contratos no primeiro trimestre de 2023, “com várias equipas de renome mundial”, que não identifica, estando também prevista a entrada de outros clubes e seleções no segundo trimestre.

A Splink conseguiu uma ronda de investimento seed de 7,6 milhões de euros em 2021, que utilizou para fechar contratos com o Benfica, Sporting, Futebol Clube do Porto, Atlético de Madrid e com a seleção nacional portuguesa.

Relativamente a esta colaboração, a Splink diz que a satisfação é “elevada”, traduzindo-se num aumento de encomendas e em contacto com os clientes para “melhorar a experiência” de ambas as partes e do consumidor final. “Os contratos estão a ser renovados, tem havido um aumento de encomendas de forma recorrente e estamos, neste momento, em fase de monitorização e controle”, diz a cofundadora da Splink.

Dulce Guarda refere que a Splink está a desenvolver produtos que têm como foco os sponsors dos clubes e as federações com quem estes trabalham.

“É uma aposta que tem sido feita ao longo deste ano e que se irá materializar brevemente. Estamos a olhar também com muita atenção para a blockchain, mas com cautela. Estamos a negociar parcerias com grandes marcas neste espaço”, avança Dulce Guarda, sem dar mais pormenores.

A cofundadora da Splink diz que estas novidades são surpresa, contudo revela alguns pormenores sobre o tipo de produtos que serão lançados no mercado. “Continuam a ser colecionáveis e a ter uma componente forte de realidade aumentada, mas aqui já estamos a falar também de outros segmentos desportivos. Para além de entrarmos noutras áreas do desporto, vamos aumentar a nossa gama em cerca de cinco novos produtos colecionáveis”, acrescenta a cofundadora da Splink.

A Splink é uma empresa portuguesa criada em 2020, na altura com o nome MyLads. No início deste ano fez um rebranding, passando a assumir a atual designação. Fundada por Ivan Braz, Dulce Guarda e Hugo Matinho, a Splink fabrica produtos cujo objetivo é ligar equipas desportivas aos seus fãs através de experiências, sob forma de colecionáveis desportivos, oficiais e interativos.

 

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