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SPMS já distribuiu 10 mil dos 30 mil telemóveis prometidos pelo ministério às administrações regionais

O presidente da SPMS explicou que nas próximas semanas prevê-se a entrega do total de 30 mil telemóveis às ARS. Tem sido dada prioridade aos profissionais de saúde que mais necessitam de manter contacto com os utentes, explicou o responsável.
16 Novembro 2020, 17h12

Já foram distribuídos mais de 10 mil telemóveis entre os profissionais e os centros de saúde em Portugal, conforme foi prometido pelo Ministério da Saúde, em setembro.

De acordo com o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Luís Goes Pinheiro, dos 30 mil telemóveis prometidos pelo Governo foram distribuídos 10,248, “um trabalho que está a ser feito pelas Administrações de Saúde Regionais [ASR] e tem corrido a um bom ritmo”.

Segundo o responsável, estão previstos que os restantes 20 mil telemóveis sejam distribuídos “nas próximas semanas”.

Quanto à “configuração das novas centrais digitais através de VOIP [telefonia pela internet]”, Goes Pinheiro explica que depois do teste piloto que decorreu num centro de saúde do Norte, o SPMS prevê agora “o alargamento a todos os centros de saúde abrangidos pela ASR Norte dos novos modelos das centrais telefónicas digitais de forma a podermos introduzir um conjunto de automatismos no atendimento que agilizem o atendimento nos centros de saúde”.

O responsável informou ainda que está em curso um projeto piloto semelhante na região Centro e que, caso corra bem, também será estendido pelos centros de saúde da região. Esta semana, arranca o teste em Lisboa.

“Esperamos tentar contribuir para reduzir, durante esta pandemia, a dimensão de um problema que não é de agora. Há muito que há dificuldades no atendimento nos telefones nos centros de saúde, mas estamos no caminho para resolver este problema. Este problema está a ser resolvido e está a correr bem”, assegurou.

Novo boletim já inclui dados por concelho

O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta segunda-feira já inclui os dados por concelho.

Questionado sobre o porquê do atraso na inclusão destes dados no documento que é divulgado diariamente, o diretor de Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde, André Peralta Santos, explica que dada a complexidade relativamente à acumulação destes dados, a DGS preferiu aguardar até que o cálculo de dados pudesse ser feita com “segurança e rigor”.

“Este indicador é relativamente novo [incluí a taxa de incidência por concelho], no sentido que já é usado em outros países europeus mas é a primeira vez que é incluído em Portugal”, explicou Peralta Santos. “Antes divulgávamos os dados acumulados”.

Assim, os dados por concelho incluídos no boletim indicam que Paços de Ferreira (3.698 casos confirmados), Lousada (3.362), Vizela (2.653), Manteigas (2.627), Paredes (2.132) e Penafiel (2.055) constam no top 5 de concelhos com mais casos confirmados no país, o que faz da Região Norte a mais afetada do país.

 

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