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Sporting: Cerca de uma centena de sócios discursaram durante a Assembleia Geral

As urnas abriram às 14h50 e o presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG), Jaime Marta Soares, anunciou que o clube vai ter eleições para os órgãos sociais em 8 de setembro.
23 Junho 2018, 19h39

Cerca de uma centena de sócios do Sporting falou este sábado durante a Assembleia Geral (AG) do clube, em que se vota a destituição ou continuidade do presidente, Bruno de Carvalho, e as intervenções terminaram às 18h40.

O primeiro sócio a falar na Altice Arena, em Lisboa, interveio às 15h10, e cada inscrito teve direito a dois minutos para expor a sua opinião, enquanto decorria a votação. As inscrições para intervir fecharam por volta das 17h40 e o último sócio terminou a exposição às 18h40.

As urnas abriram às 14h50 e o presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG), Jaime Marta Soares, anunciou que o clube vai ter eleições para os órgãos sociais em 8 de setembro.

O anúncio foi feito em resposta a um sócio durante a Assembleia Geral em que se vota a destituição ou a continuidade do Conselho Diretivo (CD) do Sporting, liderado por Bruno de Carvalho.

Marta Soares esclareceu que, se os sócios aprovarem hoje a continuidade de Bruno de Carvalho, o ato vai servir para eleger uma nova MAG e um novo Conselho Fiscal e Disciplinar (CDF). Caso os sócios votem pela destituição do CD, as eleições decorrerão para eleger estes três órgãos do Sporting.

Perto das 19:00, Bruno de Carvalho, acompanhado por outros elementos do CD, marcou presença na reunião magna, depois de ter afirmado que não iria comparecer à primeira AG de destituição da história do Sporting.

A reunião magna foi convocada com o objetivo de decidir o afastamento ou a continuidade de Bruno de Carvalho, presidente do Conselho Diretivo e figura central de uma crise que se agudizou com a perda do segundo lugar na I liga de futebol e a invasão de adeptos à Academia do Sporting, em Alcochete, em 15 de maio.

Bruno de Carvalho, que em fevereiro viu uma larga maioria de sócios legitimar o seu mandato – aprovando alterações aos estatutos e ao regulamento disciplinar, e a continuidade dos órgãos sociais – é o primeiro presidente a enfrentar a possibilidade ser afastado em quase 112 anos de história do clube.

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