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Startup Cargofive encaixa 1,8 milhões de euros

A liderar a ronda ‘seed’ desta empresa de tecnologia para transitários marítimos estiveram investidores portugueses: Lince Capital, de Vasco Pereira Coutinho, e Shilling Capital Partners.
7 Junho 2023, 14h14

A startup portuguesa Cargofive, que desenvolveu uma plataforma digital para transitários marítimos, recebeu recentemente uma injeção de capital no valor de 1,8 milhões de euros e no âmbito de uma ronda de investimento seed (fase inicial) liderada pelas sociedades de capital de risco nacionais Lince Capital e Shilling Capital Partners.

A empresa que dá apoio – e automação – ao processo de transporte de carga desde o fornecedor até ao cliente irá utilizar o montante para tentar melhorar o produto, expandir as operações na Europa e recrutar. O objetivo é duplicar a equipa para cerca de 76 pessoas ainda este ano, apostando principalmente nas áreas de vendas e marketing, de acordo com o cofundador e CEO, Sebastian Cazajus.

Fundada em 2018 por Juan Francisco Garabato e Sebastian Cazajus, a Cargofive crio um software para que os transitários marítimos conseguissem comparar preços e vender capacidades de contentores em tempo real, de forma 100% digital. Entre os cerca de 100 clientes com os quais assinou contratos estão, por exemplo, a Romeu & Cia, subsidiária do grupo logístico Romeu – e a IContainers, da Agility.

“O transporte marítimo de mercadorias é atualmente responsável por cerca de 90% do volume total de circulação de mercadorias em todo o mundo. No entanto, o sector ainda opera de forma muito tradicional e ineficiente, por isso a digitalização desta indústria é essencial para a economia global”, começa por explicar o CEO da Lince Capital. Para Vasco Pereira Coutinho, a Cargofive “está muito bem posicionada para beneficiar deste movimento”.

Além da Lince Capital e da Shilling, nesta ronda entraram de investidores individuais e fundos da União Europeia (PRR – Plano de Recuperação e Resiliência) como parte do projeto Nexus. Já em 2021 a empresa com sedem em Lisboa tinha reforçado o capital com 120 mil euros (Shilling) e 120 mil euros (Techstars).

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