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Supermercados garantem que vão “continuar a alimentar Portugal”

“Se forem mantidas as condições de transporte de bens de primeira necessidade e se forem mantidas as operações de logística, como até agora, nós vamos continuar a alimentar Portugal”, afirmou o secretário-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier,
  • Diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier
18 Março 2020, 13h17

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) garantiu esta quarta-feira que as lojas e supermercados vão continuar abertos. “Se forem mantidas as condições de transporte de bens de primeira necessidade e se forem mantidas as operações de logística, como até agora, nós vamos continuar a alimentar Portugal”, afirmou o secretário-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, em declarações à TVI24.

Ou seja, apesar das medidas restritivas impostas no âmbito do estado de alerta em Portugal, a APED assegura que as cadeias de abastecimento das lojas e supermercados não estão comprometidas, neste momento.

O responsável revelou também que a APED está a “trabalhar com o Governo para manter as lojas abertas”, com o respetivo fornecimento de produtos salvaguardado. Por isso, Gonçalo Lobo Xavier salientou que “não é necessário fazer compras excessivas”, bastando manter “as cautelas necessárias”.

Lobo Xavier saudou, contudo, “o civismo dos portugueses na ida aos supermercados”, apesar de terem sido registados dias “de procura intensa e massiva”.

O secretário-geral da APED, a título de exemplo, lembrou que em Itália e em Espanha, “as cadeias de distribuição mantiveram as lojas abertas com um esforço muito grande”. Por isso, ressalvou que os supermercados vão continuar em funcionamento, salvaguardado a necessidade de, caso a situação se agudize, impor limitações nas vendas.

“Neste momento, trabalhando com a indústria nacional e a produção portuguesa, não temos indicação nenhuma de que seja previsível a rutura de qualquer produto. O que admitimos é que se a situação se agudizar limitar a venda em quantidade de alguns produtos”, contou.

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