O Ministério da Defesa da ilha reiterou hoje que o armamento vai ajudar a fortalecer a autodefesa de Taiwan, que reclama a sua independência da China desde a guerra civil de 1949, mas é vista por Pequim como uma província separatista.
Dias depois do Departamento de Estado norte-americano ter anunciado um acordo de venda de armamento com aquele território insular, na ordem dos 1,9 mil milhões de euros, a China advertiu, esta sexta-feira, que a medida “constitui uma grave violação” das relações internacionais e advertiu que vai impor sanções às empresas norte-americanas envolvidas.
“A venda de armas a Taiwan pelos EUA constitui uma grave violação das normas fundamentais do Direito Internacional e das relações internacionais”, afirmou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Geng Shuang.
“A fim de proteger os interesses nacionais, a China vai impor sanções às empresas norte-americanas envolvidas nesta venda de armas a Taiwan”, referiu o representante, citado num comunicado, mas sem especificar a abrangência das medidas.
Antes deste comunicado, o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, já tinha advertido que os Estados Unidos (EUA) estavam “a brincar com o fogo” ao ter negociado com a ilha de Taiwan, afirmando que com esta política a administração norte-americana estava a imiscuir-se num assunto interno da China.
“Os separatistas de Taiwan atuam contra a História e contra o povo”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, após um encontro com o seu homólogo húngaro, Peter Szijjártó, em Budapeste, exigindo a Washington que respeite o princípio de uma só China.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com