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Tancos: Ministério da Defesa recebeu memorando da PJM a explicar operação de encobrimento

No documento, que não está datado nem tem qualquer assinatura, refere-se que a entrega das armas foi combinada com um informador da PJM.
10 Outubro 2018, 19h31

Um memorando da Polícia Judiciária Militar (PJM) foi entregue no Ministério da Defesa pelo major Vasco Brazão,  então diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) e pelo coronel Luís Vieira, em novembro de 2017, a explicar a operação de encobrimento do rouba das armas no paiol de Tancos. A edição online do semanário “Expresso” noticiou que o documento é explicito sobre a situação, incluindo a condição para a entrega das armas – de que a Polícia Judiciária (PJ) não fosse chamada a intervir.

O documento foi, garante a edição online do semanário da Impresa, ao ex-chefe do gabinete do ministro Azeredo Lopes. Algo que o ministro da Defesa negou “categoricamente” ao indicar que não tinha conhecimento da operação de encobrimento.

No documento, que não está datado nem tem qualquer assinatura, refere-se que a entrega das armas foi combinada com um informador da PJM. O texto não identifica o informador nem sugere que este tenha qualquer ligação direta ou indireta com o assalto realizado no final de junho de 2017.

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