A TAP Air Portugal estará a atrasar o inquérito das autoridades sobre o acidente de avioneta na praia de São João da Caparica, que causou duas mortes, no verão passado. O “Correio da Manhã” cita fontes policiais para noticiar que a companhia aérea portuguesa não responde aos pedidos de esclarecimento da Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal.
A PJ enviou o último pedido de informação e colaboração há cerca de uma semana por falta de resposta da primeira, conta o CM. As autoridades pretendem especificar as circunstâncias em que o piloto Carlos Conde de Almeida, envolvido no acidente, foi despedido da TAP, nos anos 90.
O incidente ocorreu a 2 de agosto de 2017 e, de acordo com a informação disponibiliza pela Proteção Civil na altura, foram mobilizados 30 operacionais e 13 veículos. Para o local foram os Bombeiros de Cacilha e Trafaria, uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Almada e elementos da Polícia Marítima, depois de um alerta recebido às 16h51.
Segundo a descrição consta de uma nota informativa do acidente do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários, consultada pela agência Lusa, o instrutor “efetuou várias tentativas de arranque do motor” até à aterragem de emergência, mas “sem sucesso”.
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