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TAP sem pessoal deixa de servir refeições a bordo

O “mínimo de segurança” implica que o pessoal de cabine deixe de parte certos serviços, como o da distribuição de refeições.
  • Paulo Whitaker/Reuters
11 Julho 2017, 09h39

Há passageiros da TAP que ficam sem refeições a bordo nos voos em que tripulação não suficiente, revela o Diário de Notícias desta terça-feira. Segundo o jornal, a companhia aérea e os tripulantes de bordo têm um acordo que estipula que “sempre que um avião segue com menos tripulantes do que o previsto, o chefe de cabine pode decidir não fazer o habitual serviço de bordo, decretando um «mínimo de segurança»”.

“Se o chefe de cabine assim o entender nem os copos de água são entregues”, afirmou ao Diário de Notícias um passageiro frequente da companhia área portuguesa. “E isto é verdade para todas as classes, mesmo para a classe executiva, onde o passageiro paga uma tarifa mais elevada e que deveria dar direito a um serviço diferenciado”, acrescenta ao mesmo jornal.

O voo não é cancelado, mas acaba por ficar sem refeições e sem vendas a bordo, independentemente do número de horas da viagem. A situação tem-se repetido por diversas vezes nos últimos anos (e sobretudo semanas), o que levou o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) a alertar à empresa para a importância de garantir que há tripulantes necessários para assegurar esses serviços.

Em resposta ao matutino, a TAP adiantou que está a reforçar as equipas para evitar estes casos. “Existem casos de falta de serviço em alguns voos, que estamos a tentar colmatar com a entrada de novos tripulantes, já em curso e outros que ainda falta”, disse ao DN um porta-voz da companhia área.

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