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Taxa de desemprego agrava-se para 7,2% no primeiro trimestre

O desemprego aumentou no arranque de 2023, mostram os dados divulgados pelo INE. Isto tanto face ao final de 2022, como em relação ao período homólogo.
10 Maio 2023, 11h04

Os primeiros três meses do ano ficaram marcados por um agravamento do desemprego em Portugal. De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa fixou-se em 7,2%, o que significa que aumentou tanto em cadeia, como em termos homólogos.

“A taxa de desemprego foi estimada em 7,2%, valor superior em 0,7 pontos percentuais ao do quarto trimestre de 2022 e em 1,3 pontos percentuais ao do primeiro trimestre de 2022”, explica o gabinete de estatísticas, na nota publicada esta manhã.

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Entre janeiro e março, havia, assim, em Portugal 380,3 mil pessoas desempregadas, mais 37,6 mil do que no final de 2022 e mais 71,9 mil do que há um ano.

Já a taxa de emprego situou-se em 56,4%, estável face ao trimestre anterior e face ao período homólogo de 2022, informa o INE.

No total, havia 4.924,7 mil pessoas a trabalhar em Portugal no arranque de 2023, sendo que, destas, 17,9% estavam em teletrabalho, isto é, a trabalhar a partir de casa com recurso a tecnologia de informação e comunicação. O INE detalha que o número de pessoas a trabalhar remotamente cresceu 0,9 pontos percentuais no primeiro trimestre, face aos três meses anteriores, atingindo 881,6 mil indivíduos.

Já a subutilização do trabalho abrangeu 680,7 mil pessoas, tendo aumentado 7,5% em relação ao trimestre anterior e 10,1% relativamente ao período homólogo.

“De modo idêntico, a taxa de subutilização do trabalho, estimada em 12,5%, aumentou em relação aos dois trimestres de comparação: o anterior (0,8 pontos percentuais) e o homólogo (1,0 ponto percentuais)”, indica o gabinete de estatísticas.

A subutilização de trabalho, convém explicar, inclui desempregados, subemprego em tempo parcial, inativos disponíveis para trabalhar mas que não procuram um novo posto, e inativos que procuram emprego mas não estão disponíveis para começar um novo trabalho.

Contas feitas, entre janeiro e março, a população ativa abrangeu 5.305 mil pessoas, mais 1,1% do que no final de 2022 e mais 1,8% do que no primeiro trimestre de 2022.

Atualizada às 11h26

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