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Telecomunicações. Preços aumentaram 3,9% em junho face ao ano passado

Em junho deste ano, a taxa de variação média dos últimos doze meses dos preços das telecomunicações em Portugal foi superior à verificada na União Europeia.
24 Julho 2023, 16h13

Os preços das telecomunicações em Portugal sofreram um aumento de 3,9% em junho face ao mesmo mês do ano passado apesar de uma descida de 0,4% em junho, de acordo com informação avançada esta segunda-feira pela Autoridade Nacional das Telecomunicações (Anacom).

Nos últimos doze meses, a variação média dos preços das telecomunicações foi de 2,4%, ou seja, 5,4 p.p. abaixo da registada pelo IPC (7,8%). De acordo com a Eurostat, e por subgrupo, as taxas de variação média dos últimos doze meses em Portugal foram de 3,9% e 0,9% nos serviços em pacote e nos serviços telefónicos móveis, respetivamente.

Em junho deste ano, a taxa de variação média dos últimos doze meses dos preços das telecomunicações em Portugal foi superior à verificada na União Europeia (+1,8 p.p).

Portugal registou a nona variação de preços mais elevada (19.ª mais baixa) entre os países da UE. O país onde ocorreu o maior aumento de preços foi a Polónia (6,8%) enquanto a maior diminuição ocorreu nos Países Baixos (3,5%). Em média, os preços das telecomunicações na UE aumentaram 0,6%.

Entre o final de 2009 e junho de 2023, “os preços das telecomunicações em Portugal aumentaram 14,6%, enquanto na UE diminuíram 8,4%”.

O regulador salienta que “uma análise comparativa mais pormenorizada permite constatar que, entre o final de 2009 e junho de 2023, os preços das telecomunicações aumentaram 14,4% na Eslováquia e diminuíram 20,5% e 4,7% na Chéquia e Grécia, respetivamente”.

Em termos de operadores, a Anacom aponta que em Portugal “as mensalidades mínimas são oferecidas pela Nowo em oito casos, de um leque de 13 serviços/ofertas, enquanto a Meo [Altice Portugal] e a Vodafone apresentaram as mensalidades mais baixas para quatro e dois tipos de serviço/ofertas, respetivamente”.

Já NOS “apresentava a mensalidade mais baixa em um serviço/oferta”, acrescenta.

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