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“Telecomunicações? Utilização de dados em Angola está a duplicar ao ano”, destaca CEO da Unitel

Além de factores como a população jovem e a acessibilidade ao serviço, Miguel Geraldes destacou, no âmbito da conferência “Doing Business Angola”, que teve lugar esta terça-feira, o “aumento concorrencial no mercado” das telecomunicações neste país.
26 Setembro 2023, 20h00

Miguel Geraldes, CEO da Unitel, destacou esta terça-feira, no âmbito da conferência “Doing Business Angola”, organizada pelo Jornal Económico e Forbes África Lusófona, os avanços na área das telecomunicações que Angola tem sofrido nos últimos anos.

Veja na íntegra o debate no painel sobre os sectores que potenciam e apoiam o desenvolvimento em Angola na conferência “Doing Business Angola”:

O evento organizado pel’O Jornal Económico e a Forbes África Lusófona, que se realizou esta terça-feira em Lisboa com o objetivo de reunir alguns dos mais importantes atores do ecossistema económico e político de Angola, serviu para abordar alguns dos temas relevantes da vida económica angolana. Veja ou reveja esta conferência através desta transmissão da plataforma multimédia JE TV.

No painel “Sectores que potenciam e apoiam o desenvolvimento em Angola, Miguel Geraldes, PCE da Unitel, afirmou que a infraestrutura do grupo no país “é única”, “só comparável às estruturas da África do Sul”.

“A nossa fibra ótica cobre 14 mil quilómetros, atravessa todas as estradas, de alto nível mundial. Não perde em comparação com Portugal ou outros países. Não é comum na região. Isso dá uma base de infraestrutura para o país que é relevante”, explicou, recordando o lançamento da rede 5G no país em 2022.

“Em base de telecomunicações, conseguimos entregar ao país o que é expectável”, sublinhou, admitindo que “a evolução dos preços nos últimos anos foi dramático para o desafio [da empresa], porque criou uma elasticidade na utilização da rede”, explicou.

Em números, o crescimento da rede de “utilização de dados está a duplicar ao ano quando, em média, duplica em 18 meses”. Além de factores como a população jovem e a acessibilidade ao serviço, Miguel Geraldes destaca ainda o “aumento concorrencial no mercado”.

“Em 2022, o número de subscritores em Angola, graças a um segundo operador, cresceu cerca de quatro milhões [novos subscritores], com alguns duplicados”, detalhou.

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