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Tem recebido mensagens em nome de bancos? Cuidado com os esquemas para extorquir dinheiro

A DECO  aconselha a que nunca forneça os seus dados pessoais (sejam eles o nome, número de telemóvel ou palavras-chaves) e a não confiar em mensagens que solicitam a adoção de determinados comportamentos.
25 Agosto 2021, 16h30

Tem recebido mensagens em nome do seu banco? Ou até de bancos de que não é cliente? Ignore e apague estas mensagens. Tratam-se de esquemas para lhe tentar extorquir dinheiro.

Vários consumidores têm denunciado este tipo de situação junto da DECO.

São vários os exemplos de mensagens enganosas que pretendem que o consumidor aceda a uma falsa página para efetuar um suposto procedimento de sincronização entre o sistema de segurança online e o seu dispositivo móvel.

No decorrer deste procedimento, o consumidor, quase sempre, é informado de que receberá uma mensagem com dados e valores simulados que não serão descontados da sua conta bancária. Porém, no fim de todo este processo são efetivamente descontados valores de importância grande.

Acontecem também situações em que o consumidor recebe mensagens eletrónicas em nome do seu banco solicitando que indique os seus dados de utilizador online, códigos secretos ou número de conta.

Todas estas abordagens são consideradas phishing ou pharming, ou seja, são tentativas de extorquir o seu dinheiro. No primeiro caso, o objetivo é conseguir dados confidenciais, como o nome de utilizador, palavra-chave do cartão bancário e outros elementos pessoais que no seu conjunto permitem a quem está “do lado de lá” proceder a operações bancárias fraudulentas.

No segundo caso (pharming) a intenção é fazer o endereço de um site remeter para um servidor diferente do pretendido. Parece a página do banco, cria uma ilusão de que estamos a navegar num servidor fidedigno permitindo a pesca de elementos pessoais que depois são utilizados para transferências fraudulentas.

DECO  aconselha a que nunca forneça os seus dados pessoais (sejam eles o nome, número de telemóvel ou palavras-chaves) e a não confiar em mensagens que solicitam a adoção de determinados comportamentos. Por regra, os bancos não procedem a este tipo de abordagens, pelo que desconfie sempre.

Para quem utiliza regularmente o homebanking (a página online do banco que permite proceder a operações bancárias) reforçamos os conselhos, informando que deve alterar com frequência a palavra-chave; atualizar regularmente o antivírus do computador, nunca aceder à pagina do banco através de links fornecidos por correio eletrónico ou SMS, não abrir anexos de mensagens não solicitadas, desconfiar de mensagens com endereços estranhos ou português incorreto, e tenha por hábito consultar a lista de instituições autorizadas a prestar serviços bancários no site do Banco de Portugal.

Por último, relembramos que se o consumidor tiver cumprido os deveres de confidencialidade e segurança dos seus dados, ao comunicar a suposta autorização (que no fundo está não autorizada face ao banco), deverá ser reembolsado. Recai sobre o banco o risco de falhas no seu sistema de segurança. Informe-se com a sua associação.

Conte com o apoio da DECO Madeira através do número de telefone 968 800 489/291 146 520, do endereço eletrónico deco.madeira@deco.pt. Pode também marcar atendimento via Skype.

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