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“The Machine”. Ativistas inauguram no Campo Pequeno escultura de meia tonelada feita a partir de lixo recolhido

Inspirado pelo universo de Horizon Forbidden West, esta peça pretende demonstrar como a arte pode alertar para a necessidade de preservar o meio ambiente, tal como a personagem principal do jogo.
  • “The Machine”

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19 Fevereiro 2022, 16h30

A partir da recolha de resíduos recolhidos de praias, sucatas e despojos, o grupo de artistas da Skeleton Sea transformou 500kg de lixo em arte e inaugurou a peça, esta sexta-feira, na Praça do Campo Pequeno. A obra “The Machine”, da Skeleton Sea, ocupa uma área total de 6×5 metros e foi feita em seis semanas por uma equipa de quatro pessoas.

Inspirado pelo universo de Horizon Forbidden West, esta peça pretende demonstrar como a arte pode alertar para a necessidade de preservar o meio ambiente, tal como a personagem principal do jogo, conta ao Jornal Económico Isabell Kreuzeder, cofundadora da Skeleton Sea, associação fundada em 2005 e que se dedica a transformar em arte o lixo deitado ao mar.

“Se a sociedade conseguir olhar para esta nova instalação artística e compreender a quantidade de coisas que a compõem que foram deitadas fora e consideradas com peças sem valor, ou mesmo lixo, então fizemos um bom trabalho”, refere, sublinhando ainda a necessidade de cuidarmos “do nosso planeta” por ser o único “que temos”.

“Esta capacidade da arte de ter um impacto na nossa sociedade é, sem dúvida, algo fascinante”, diz.

A Skeleton Sea não é estreante nas ruas de Lisboa. Em 2019 expôs no Oceanário esculturas de criaturas marinhas feitas de lixo, em 2020 pôs uma pérola gigante de plástico numa rotunda em Santo António dos Cavaleiros e em 2021 mergulhou um enorme dragão de plástico no Tejo, também ao lado do Oceanário.

A obra vai permanecer inaugurada na Praça do Campo Pequeno até 3 de março.

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