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Tik Tok vai recorrer aos tribunais para contestar ordem executiva de Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos assinou uma ordem executiva no início de agosto proibindo “qualquer” transação com a empresa dona da rede social TikTok, a ByteDance. A ordem entrará em vigor em meados de setembro, 45 dias após a sua proclamação.
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24 Agosto 2020, 16h53

A rede social TikTok, da empresa chinesa ByteDance, confirmou que vai recorrer aos tribunais face à recente ordem do presidente Donald Trump que ameaça bani-la nos Estados Unidos, segundo informa o jornal “Expansión” esta segunda-feira, 24 de agosto.

“Para garantir que o estado de direito não seja excluído e que a nossa empresa e utilizadores recebam um tratamento justo, não temos escolha a não ser contestar a ordem executiva através do sistema judicial”, revelou em comunicado a multinacional ao portal “Europa Press”.

O presidente dos Estados Unidos assinou uma ordem executiva no início de agosto proibindo “qualquer” transação com a empresa dona da rede social TikTok, a ByteDance. A ordem entrará em vigor em meados de setembro, 45 dias após a sua proclamação.

Num segundo despacho, assinado a 15 de agosto, Donald Trump fixou um prazo de 90 dias para que a ByteDance encerrasse as suas operações no país e se desfizesse dos dados recolhidos em território norte americano.

A empresa chinesa afirma que, apesar de não concordar em absoluto com as preocupações do governo dos Estados Unidos, há quase um ano que tem tentando chegar a algum tipo de compromisso de boa fé “para oferecer uma solução construtiva”.

“O que encontramos, ao invés, foi uma falta de garantias processuais, uma vez que o governo não deu atenção aos factos e tentou interferir nas negociações entre empresas privadas”, explica a empresa.

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