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Torre de controlo negou aterragem de emergência ao avião do Chapecoense

Posto de controlo terá negado que o avião da LaMia aterrasse no aeroporto de Medellín, na Colômbia. Acidente vitimou 71 passageiros.
  • Fotografia: Twitter 360 Radio Colombia
30 Novembro 2016, 17h45

Enquanto ainda estão a ser calculadas as causas da queda do avião da LaMia, que esta terça-feira vitimou mortalmente 71 pessoas, entre as quais a equipa de futebol brasileira Chapecoense, chega a notícia de que a torre de controlo do aeroporto de Medellín, na Colômbia, terá negado a aterragem de emergência do voo.

“Solicitamos prioridade para proceder, solicitamos prioridade para proceder ao localizador, temos problemas de combustível”. A mensagem terá sido passada pelo piloto do avião, momentos antes da queda.

No entanto, devido a uma outra aterragem de emergência de um voo da companhia aérea VivaColômbia, a aterragem da aeronave que transportava o clube brasileiro Chapecoense, que registava problemas elétricos e falta de combustível, foi negada. “Temos um problema. Temos um avião a aterrar de emergência. Não pode proceder”, respondeu o posto de controlo.

Momentos depois, a torre de controlo perdeu o contacto com o avião, de acordo com informação avançada pela imprensa colombiana.

Os jornais colombianos dizem ainda que o British Aerospace 146 em que viajava a equipa brasileira já tinha um historial de acidentes, com um total de 13 acidentes que fizeram mais de 200 mortos. Os únicos três aviões da companhia LaMia têm mais de 16 anos e a capacidade máxima para 90 passageiros.

A aeronave transportava 77 pessoas, sendo que até agora há registo de 71 mortes. Entretanto começam também a chegar os relatos dois seis sobreviventes este acidente: dois membros da tripulação, três jogadores e um jornalista.

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